Mato Grosso TRAGÉDIA

Pais de criança morta pela prima esperaram 6 anos por adoção

Hoje, completam noves meses do fim do processo

Por Comando da Notícia

11/05/2023 às 18:08:55 - Atualizado há

A menina de 2 anos morta em decorrência de tiro acidental na manhã desta quarta-feira (11) foi identificada como Eloá Victoria da Silva Oliveira. O 2º sargento da Polícia Militar, Elienay Pinheiro e sua esposa aguardaram cerca de seis anos na fila de adoção até conseguirem efetivamente a guarda da menor.

Adotada em setembro de 2021, a mãe de Eloá compartilhou nas redes sociais que o fim da espera foi concretizada em 22 de agosto de 2022, ocasião em que o casal tornou-se oficialmente pais da menina. "É como muita alegria que compartilhamos com vocês a grande benção. Estamos com a certidão de nascimento da Eloá Victória Silva Oliveira tendo Elienay e Raquel como pais. Oficialmente filha no documento porque no coração já é filha há muito tempo. Obrigada a todos pelas orações", escreveu há nove meses completados justamente hoje.

Em seu perfil no instagram, a mãe compartilhava todos os momentos vividos por Eloá, desde as primeiras descobertas, idas a igreja e momentos descontraídos em família. A tragédia ocorreu por volta das 8h30 desta quinta-feira, na residência do militar, quando a prima da vítima, uma menina de 5 anos, achou a arma e puxou o gatilho acertando a prima na cabeça.

Segundo a coronel da Polícia Militar, Hadassah Susannah Beserra Souza, o tiro atingiu a cabeça da menina, que morreu na hora. Médicos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local e fizeram procedimentos de reanimação, mas sem êxito.

Com isso, o óbito da garotinha foi declarado ainda no local. Informações da PM apontam que a criança encontrou a arma em um fundo falso de um "criado mudo".

POSICIONAMENTO

O Comandante-Geral da Polícia Militar, Alexandre Mendes, emitiu nota se manifestando sobre a tragédia. No comunicado, ele enfatizou que a instituição segue devastada pelo trágico episódio ocorrido. Destacou ainda que o fato não pode seguir uma linha de pré-julgamento politização acerca debate do desarmamentismo.

"Carece da devida investigação já iniciada e, por isso, impede qualquer palavra final agora. Até em respeito à dor de um pai que perde a filha de dois anos. O que nos cabe assim é ofertar todo apoio e suporte à família, mobilizando nossa assistência social para cuidar daqueles que se encontram em carne viva diante de tamanho sofrimento", traz trecho da nota.

Fonte: FOLHA MAX
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