Nesta terça-feira, 25, o programa Pânico recebeu a dupla Zé Neto e Cristiano.
Nesta terça-feira, 25, o programa Pânico recebeu a dupla Zé Neto e Cristiano. Em entrevista, Zé Neto revelou que ele e seu colega recebem diversas mídias em um grupo de mensagens no celular. “Eu tenho um grupo que se chama Tocando em Frente, chega bastante conteúdo lá, inclusive o Cristiano está. Manda só coisa boa. Vídeos de alta performance. Nem toda mulher tem aquelas partes bonitas, igual homem também, né? Tem mulher que parece um Big Mac. Dá para desenrolar se lá embaixo não é tão bonito, mas lá em cima é legal”, detalhou. “A gente teve uma criação muito simples, pegava dois canais na televisão. Assistia no Ratinho ao homem que engravidou de uma sucuri. De repente, começam essas novidades, você não sabe o que falar. Às vezes você fala uma brincadeira, uma zoeira, querem te crucificar.”
Por conta da criação interiorana, a dupla acredita que o descontentamento com opiniões polêmicas seja maior. “O cancelamento é tudo na zoeira, você tem que levar a vida numa leveza. Tem 30 anos que tenho amizade com ele, sei que não tem maldade. Não dá para levar a sério. A gente era zoado na escola, aprendemos a relevar. A gente tem nossa equipe, a galera toda é da zoeira. A gente fala e perde a trava na língua, mas em nenhum momento tem a intenção de ofender. Se você ofende, não pode ir à internet pedir desculpa”, opinou Cristiano. “Eu ficava muito pilhado, discutia, mas sei que não muda nada também. Toda vez que é cancelado parece que faz aumentar o show. Aumentam o show e o público, acrescentou Zé Neto, que disse ter sido cancelado por “por política e assuntos polêmicos”.
Com mais de 10 anos de estrada e 9 de sucesso, Zé Neto contou que dedica parte de sua vida ao agronegócio. O produtor rural afirmou estar descontente com as relações do governo federal com o setor e se indignou com preços do mercado. “Estou largando mão de tudo, já. Sou produtor, né, tenho prioridades, trabalho com o agro e falo como agricultor. Está impossível trabalhar”, queixou-se.
“Hoje pode parecer engraçado, mas num leilão da semana passada venderam bezerros a R$ 300. Preço de cachorro, o cara cria nove meses para a vaca parir, mais nove meses para [cuidar]. Vender a R$ 300 é piada. É brincadeira, a gente vai colher mais frutos ainda do que está vindo aí”, concluiu.