Geral Bebê passa bem

Grávida de 17 anos morre após dar à luz em hospital em Goiás; família cobra explicações

Segunda fatalidade: Mais um triste caso de morte de gestante no estado de Goiás.

Por Comando da Notícia

02/06/2023 às 18:01:51 - Atualizado há

A família de uma grávida de 17 anos que morreu após dar à luz em um hospital de Nova Crixás, no norte goiano, cobra explicações sobre o que aconteceu com ela. Este é o segundo caso envolvendo morte de gestantes no estado de Goiás, outro caso aconteceu em Aragarças-GO (382,3 km de Goiânia). Os parentes contaram que, desde o último sábado (27), Francielly Guedes dos Santos Ferreira estava com sangramentos e dando entrada ao hospital, mas só cinco dias depois aconteceu a internação.

"Minha filha entrou com as próprias pernas dela para ganhar um bebê e saiu em um caixão e não tem explicação do que ela morreu", desabafa pai.

Francielly morreu na quinta-feira (1), mas o bebê passa bem. Na declaração de óbito, a causa da morte é informada como hipóxia cerebral (falta de oxigenação no cérebro) como consequência de causa desconhecida. Ela foi velada nesta sexta-feira (2) e deve ser sepultada ainda nesta tarde.

O g1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Nova Crixás por e-mail em busca de um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem tentou ligar para o hospital, mas não conseguiu contato com a unidade.

"É muito complicado. Eles não souberam explicar nada para a gente. Como uma menina saudável perde a vida daquele jeito?", questionou Silvonete, esposa do tio da adolescente.

Atendimentos na emergência

A mulher explicou que tudo começou no sábado (27), quando Franciely iniciou a busca pelo atendimento. No entanto, tanto neste dia, quanto no domingo (28) e na segunda-feira (29), ela teria ido até o local, tomado soro e recebido alta. Somente na quarta-feira (31), depois de exames, é que ela teria sido internada.

Segundo a familiar, durante o atendimento na unidade, a adolescente foi acompanhada pela mãe, que com a morte da menina, está em estado de choque. De acordo com Silvonete, na quarta-feira, Francielly teria continuado sentindo dores e passado por exames de ultrassom.

"O médico que fez o ultrassom dela falou o bebê estava pronto, que ela poderia internar e ter o bebê, mas a médica que estava de plantão no dia não quis fazer o parto dela. Disse que não estava na hora", complementou a mulher.

Com isso, de acordo com a família, Francielly foi internada e recebeu alta no dia seguinte.

"Ela ficou internada perdendo sangue e tendo contrações", disse Silvonete.

A familiar ainda informou que, no dia seguinte, na troca de turno dos plantões, um outro médico também teria avaliado a adolescente e determinado que a menina já estava na hora de realizar o parto e a encaminhou para o centro cirúrgico. Ainda de acordo com a família, depois de sair do centro cirúrgico, a menina passou a sentir muitas dores e continuou perdendo muito sangue.

"Só que no parto a menina já deu hemorragia. A mãe comunicou depois do parto que ela continuou sangrando e disseram que era normal", completou.

A família ainda conta que a menina começou a ficar com falta de ar e logo depois deu uma parada cardíaca.

"Na hora que a menina deu a primeira parada cardíaca, a mãe desmaiou", narrou Silvonete.

Silvonete ainda afirmou que, quando a mãe de Francielly acordou, a equipe médica teria informado que a adolescente estaria tomando soro e dormindo e, depois, que a menina teria morrido.

A família também informou que antes de passar mal, Francielly também não estava fazendo os exames do pré-natal na frequência que era devida, mas não soube informar o motivo.

Ao g1, a família informou que, após a morte da menina, tentou registrar um boletim de ocorrência contra o hospital, mas disse que a Polícia Militar não fez a ocorrência. A reportagem entrou em contato com a instituição para um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Fonte: G1/GO
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