O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou, nesta sexta-feira, 23, durante a cúpula realizada em Paris, França, a qual o presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva (PT) participa, que as nações ricas finalizaram uma promessa de financiamento climático de US$ 100 bilhões para os países em desenvolvimento e criaram um fundo para a biodiversidade e a proteção das florestas.
O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou, nesta sexta-feira, 23, durante a cúpula realizada em Paris, França, a qual o presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva (PT) participa, que as nações ricas finalizaram uma promessa de financiamento climático de US$ 100 bilhões para os países em desenvolvimento e criaram um fundo para a biodiversidade e a proteção das florestas. A cúpula que está sendo realizada em Paris tem coo objetivo aumentar o financiamento da crise para os estados de baixa renda e aliviar suas dívidas, reformar os sistemas financeiros do pós-guerra e liberar fundos para combater a mudança climática, obtendo um consenso de alto nível sobre como promover uma série de iniciativas que lutam nos órgãos como o G20, COP, FMI-Banco Mundial e Nações Unidas. A promessa de US$ 100 bilhões fica muito aquém das necessidades reais das nações pobres, mas tornou-se um símbolo do fracasso dos países ricos em entregar os fundos climáticos prometidos. Isso alimentou a desconfiança em negociações climáticas mais amplas entre países que tentam aumentar as medidas de redução de CO2. A cúpula em Paris reúne cerca de 40 líderes, incluindo duas dúzias da África, o primeiro-ministro da China e o presidente do Brasil se reuniram para dar impulso a uma nova agenda financeira global.
A reunião terminou com um “consenso completo” para “reformar de maneira profunda” o sistema financeiro mundial, mas sem a aguardada revolução para atender plenamente a luta contra o aquecimento global sem comprometer a redução da pobreza. Ao final de dois dias de debates Macron celebrou um “consenso completo” para tornar o sistema financeiro mundial “mais eficaz e mais equitativo”. Entre os avanços citados pelo líder francês está um acordo de vários países credores para reestruturar a dívida de Zâmbia ou o objetivo alcançado de redistribuir 100 bilhões de dólares de direitos especiais de saque aos países pobres, algo prometido em 2021. Além do discurso, no entanto, os poucos resultados concretos do evento organizado na antiga sede da Bolsa de Paris, o Palácio de Brongniart, vieram em particular de grupos de países. Estados Unidos, Reino Unido, França, Espanha e Barbados, entre outras nações, estabeleceram um acordo com o Banco Mundial (BM) e outros organismos para criar um sistema que suspende o pagamento da dívida em caso de catástrofes naturais.
*Com informações da Reuters