A mãe, Andreia Trindade, disse que o filho ficou por desaparecido duas horas e meia. Veja o relato
A família de um menino de 1 ano e 9 meses viveu momentos de angústia, nessa segunda-feira (26), após ir buscá-lo em uma creche municipal de Barra do Garças (a 509 km de Cuiabá) e não o encontrar. A mãe, Andreia Trindade, disse que o filho ficou por desaparecido duas horas e meia. (Veja o relato no final da matéria)
Em relato nas redes sociais, Andreia contou que uma professora entregou o menino por engano a uma desconhecida. Horas depois, os pais descobriram que uma babá que estaria no primeiro dia de trabalho tinha levado a criança errada. (Veja vídeo no final da matéria).
"Ele foi entregue às 15h. O avô foi busca-lo às 16h50 e foi quando falaram que ele não estava mais lá, que tinha sido entregue para uma mulher. Às 17h30 a outra mãe e a babá chegaram lá [creche] para devolver ele. Ou seja, ele ficou fora da escola por duas horas e meia sem a gente saber aonde estava, com quem estava e o que estava fazendo. Foi a maior aflição, o pior sentimento da vida", afirmou a mãe da criança ao Semana7.
A unidade educacional, segundo Andreia, não possui câmeras de monitoramento e não soube informar o motivo do desaparecimento até o momento em que a criança foi entregue novamente. "Lá na hora a gente não tinha um aparelho de câmera para ver quem tinha pegado nosso filho, nenhum porteiro ou segurança", disse. "Por sorte não aconteceu o pior. Mas poderia ter sido fatal, sem volta. Porque a professora entregou ele para uma pessoa que ela nunca viu na vida e nem me ligou para perguntar se eu autorizava. Nem o nome da pessoa sabiam", continuou a correspondente bancária.
Após o susto, a mãe relatou que o prefeito de Barra do Garças, Adilson Gonçalves, chegou a conversar pessoalmente com ela e pediu desculpas pela situação. Contudo, Andreia classifica o erro como imperdoável e pede que os envolvidos sejam responsabilizados. A família também registrou o caso na polícia.
O outro lado
A secretária adjunta de Educação de Barra do Garças, Débora Martins, informou que a pasta apura o caso junto ao Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) envolvido e a família da criança.
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