Antônio Joaquim Mota, também conhecido como “Motinha” ou “Dom”, é membro de uma família com longo histórico de atividades criminosas, nomeada o “clã Mota”.
Antônio Joaquim Mota, também conhecido como “Motinha” ou “Dom”, é membro de uma família com longo histórico de atividades criminosas, nomeada o “clã Mota”. Ao longo dos últimos 70 anos, essa organização criminosa esteve envolvida em contrabando de café, cigarros e eletrônicos, mas, recentemente, especializou-se no tráfico internacional de drogas, com forte influência no Paraguai e na região de fronteira com o Brasil.
Segundo informações do g1, o líder do clã Mota, estava em uma propriedade rural situada entre Ponta Porã, no Brasil, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, quando conseguiu escapar de uma operação policial, provavelmente utilizando um helicóptero. Suspeita-se que as informações sobre a operação tenham sido vazadas do lado paraguaio.
De acordo com informações da Polícia Federal, Mota é apelidado devido à sua suposta semelhança com Dom Corleone, o poderoso líder da família criminosa retratada na trilogia “O Poderoso Chefão”.
O traficante teria contratado um grupo especializado em segurança e operações de tráfico de drogas. Esse grupo é composto por brasileiros e estrangeiros, entre eles um romeno, um italiano e um grego, que possuem treinamento nacional e internacional em segurança privada e operações militares.
De acordo com informações, alguns membros desse grupo já teriam atuado em conflitos internacionais, como na Guerra da Ucrânia, no conflito da Palestina e lutaram contra piratas na Somália.