Geral bombas de fragmentação

Rússia minimiza entrega de armas de fragmentação e diz que decisão evidencia "desespero" dos EUA

Segundo a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, a decisão dos EUA de fornecer munições de fragmentação para Kiev indica a falta de capacidade da Ucrânia e de seus apoiadores ocidentais em alterar a situação no front de batalha.

Por Comando da Notícia

08/07/2023 às 15:24:26 - Atualizado há

Segundo a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, a decisão dos EUA de fornecer munições de fragmentação para Kiev indica a falta de capacidade da Ucrânia e de seus apoiadores ocidentais em alterar a situação no front de batalha.

De acordo com Zakharova, o uso dessas munições teria consequências graves para os civis, embora tivesse pouco impacto na ‘operação’ militar russa. Essas declarações foram feitas em um comunicado divulgado pelo ministério neste sábado (8).

Essas bombas não passam de mais uma “Wunderwaffe” [arma milagrosa] em que Washington e Kiev estão apostando, sem pensar nas duras consequências do seu uso, disse Zakharova, acrescentando que usos anteriores de tais munições no Oriente Médio e em outras partes do mundo mostraram que suas submunições podem permanecer sem explodir por um longo tempo e explodir após o fim de um conflito.

"Através das entregas de munições cluster, Washington de fato se torna cúmplice na mineração do território [da Ucrânia] e compartilhará total responsabilidade pelas mortes… de crianças russas e ucranianas", enfatizou a porta-voz .

A expansão contínua de suprimentos de armas para Kiev visa "aumentar ao máximo as apostas neste conflito", alertou Zakharova, acrescentando que tais ações também mostram os EUA e seus aliados se engajando cada vez mais nas hostilidades. Isso serve como mais um exemplo do "curso anti-russo agressivo" da América, disse ela, enfatizando que Washington está tentando prolongar o conflito pelo maior tempo possível e transformá-lo em uma "guerra até o último ucraniano".

Na sexta-feira (8), o embaixador da Rússia em Washington, Anatoly Antonov, disse que a decisão dos EUA é uma admissão de fracasso e uma tentativa desesperada de evitar a derrota, disse

"As munições cluster são um gesto de desespero. Tal medida fala da consciência dos Estados Unidos e seus satélites de sua impotência", disse Antonov a repórteres.

Ele acrescentou : "Eles não querem admitir seus próprios contratempos e o fracasso das tentativas dos militares ucranianos de realizar uma ofensiva contra as regiões russas. Portanto, eles cometem novos atos de loucura."

 

Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, justificou a decisão de fornecer munições de fragmentação à Ucrânia, alegando que o país está ficando sem suprimentos. Biden afirmou que essa medida é temporária, visando sustentar a Ucrânia até que a produção de munição convencional alcance os níveis necessários para o conflito.

O que são bombas de fragmentação

As bombas de fragmentação, também conhecidas como munições de fragmentação, são dispositivos explosivos projetados para se dispersarem em várias submunições menores quando são detonadas no ar ou no solo. Cada submunição, também chamada de projétil, contém um certo número de fragmentos explosivos ou metálicos que são lançados em várias direções ao explodir. Essas fragmentações são projetadas para causar danos significativos ao pessoal militar, veículos ou infraestrutura inimiga em uma área ampla.

Quando uma bomba de fragmentação é lançada, ela se abre e libera as submunições no ar ou no solo, cobrindo uma grande área. Os fragmentos resultantes são altamente letais e podem causar ferimentos graves ou morte tanto a militares quanto a civis presentes na área de impacto. Devido à dispersão dos fragmentos, essas armas são particularmente perigosas em áreas povoadas, onde o risco de danos colaterais é muito alto.

Devido aos graves riscos humanitários associados ao uso de bombas de fragmentação, elas são amplamente criticadas e restringidas por convenções internacionais. O Tratado de Os

Fonte: GAZETA BRASIL
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