O senador Eduardo Girão (Novo) participou do programa ‘Direto ao Ponto‘ desta segunda-feira, 10, e falou sobre diversas questões políticas do país, entre eles reforma tributária, oposição ao governo, Supremo Tribunal Federal (STF) e CPMI do 8 de Janeiro.
O senador Eduardo Girão (Novo) participou do programa ‘Direto ao Ponto‘ desta segunda-feira, 10, e falou sobre diversas questões políticas do país, entre eles reforma tributária, oposição ao governo, Supremo Tribunal Federal (STF) e CPMI do 8 de Janeiro. Questionado sobre ser um dos poucos representantes da oposição no Senado, Girão explicou que o grupo precisa se articular melhor para ganhar força. “A articulação precisa melhorar muito. Falo isso como vice-líder da oposição e nós precisamos nos organizar melhor. Na eleição da presidência do Senado, que foi uma grande esperança com a movimentação da sociedade, nós tivemos 32 votos. E olha que teve ministros do Supremo ligando para senadores para reeleição, cargos federais, etc”, disse. Questionado sobre a reforma tributária, o senador foi muito claro em dizer que quer estudar a proposta detalhadamente. “Acho que precisamos ter calma e paciência, é uma reforma importantíssima para o Brasil. Tem que simplificar, mas tem que ter muito equilíbrio e responsabilidade nessa hora”, completou. Durante toda a entrevista, Girão falou várias vezes sobre como enxerga o cenário da política brasileira.
“Nós estamos num momento muito difícil, a provação que estamos passando no Brasil tem uma razão de ser. O brasileiro está com medo do que está acontecendo, se parlamentares pensam duas vezes no que falar dentro do Brasil, imagina o cidadão comum. A constituição não é respeitada por aqueles que deveriam ser os guardiões, principalmente o STF, que é quem manda e desmanda no Brasil”, disse. Ele ainda afirmou que o grande problema do país são as políticas assistencialistas. “O que estraga com o nosso país é o populismo, o grande problema da nação. Você começa aqui o governo e já começa a ter medida populistas para continuar no poder, para se perpetuar no poder. No momento que você corta isso você dá uma nova estrutura para a nação”.
Ainda perguntado sobre as decisão do Supremo e a democracia brasileira, o senador foi muito enfático. “Vocês acreditam que tem democracia no Brasil? Não temos. Nós temos jornalistas com passaporte retido, conta bancária congelada, rede social nem se fala. Nós temos parlamentares presos, nós temos religiosos presos, temos emissoras de televisão intimidadas e perseguidas, empreendedores isso tudo foi tirado de jogo naquele momento da eleição, e continua. Então eu não vejo que a gente tenha uma democracia no Brasil, não está perdido, acho que temos uma pseudodemocracia, mas acho que podemos recuperar”, ressaltou. “Vejo que os valores estão invertidos. O que marca muito esse governo é o espírito de vingança, daqueles que se diziam democratas e queriam pacificar a nação. Isso não faz bem para o Brasil”, finalizou.
Confira abaixo a íntegra da entrevista: