Durante o 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio, em São Paulo, nesta segunda-feira, 7, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, fez um aceno aos produtores ao dizer que o setor continuará sendo fundamental para o crescimento da economia do país e que, segundo ele, sem a agricultura o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), previsto para ser lançado na próxima sexta-feira, não teria como existir: “No momento que estamos falando de PAC, qual é o papel da agropecuária para acelerar a economia, gerar emprego e gerar oportunidades? É incorporar outros 40 milhões de hectares, só que ao invés de esperarmos 50 anos, fazermos isso em dez anos.
Durante o 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio, em São Paulo, nesta segunda-feira, 7, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, fez um aceno aos produtores ao dizer que o setor continuará sendo fundamental para o crescimento da economia do país e que, segundo ele, sem a agricultura o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), previsto para ser lançado na próxima sexta-feira, não teria como existir: “No momento que estamos falando de PAC, qual é o papel da agropecuária para acelerar a economia, gerar emprego e gerar oportunidades? É incorporar outros 40 milhões de hectares, só que ao invés de esperarmos 50 anos, fazermos isso em dez anos. É possível? Claro que é possível. Já estamos fazendo isso na ordem de 2 milhões de hectares por ano. Portanto, se falarmos em 40 milhões em dez anos, são 4 milhões de hectares por ano. Qual a diferença? Não precisamos fazer isso sobre a floresta”.
Em conversa com jornalistas, o ministro defendeu que o planeta tem se desenhado em uma nova ordem mundial e que isto deve atrair cada vez mais recursos globais ao país: “O Brasil pode ser essa segurança alimentar para o mundo. Eu vejo com muitas oportunidades, vamos ver cada vez mais entrarem recursos no Brasil para este modelo. E não é em detrimento da União Europeia, tanto que o presidente está lutando muito para fazer o acordo entre a UE e o Mercosul. Mas nós não estamos olhando para um único mercado, e sim para as várias potencialidades. Os Brics são uma grande potencialidade que vamos investir”. O congresso, que debateu governança e inovações no agronegócio, foi realizado uma semana após Fávaro retornar de uma viagem á Ásia e ao Oriente Médio. Sobre isto, o ministro falou do ajuste que o Japão fará no protocolo relacionado à gripe aviária para acabar com a suspensão de importação de frango e ovos produzidos no Brasil e disse esperar que as novas regras sejam publicadas em breve.
“Mostramos a qualidade do nosso sistema, a garantia do nosso sistema e o protocolo avança. Eu crer que, em no máximo 15 dias, o Japão traga esta restrição para o nível de município e não Estado. Se fosse desse jeito, com esse protocolo formalizado, o Estado de Santa Catarina não estaria restrito a nenhuma importação, porque o município que teve o caso não tem granjas comerciais, portanto não tem exportação. É mais justo e mais eficiente”, declarou. Também estiveram presentes no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion (PP).
Em discurso, Tarcísio declarou que o Brasil precisa assumir sua posição de potencia mundial no setor e prometeu acabar com os conflitos de terras no Estado: “É um absurdo que ainda hoje a gente discuta, por exemplo, direito de propriedade. Inspirado no que eu vi acontecer no governo passado, do nosso presidente Bolsonaro, a gente aqui em São Paulo vai promover um grande programa de regularização fundiária (…) Entregaremos muitos títulos, para o grande produtor, para o médio produtor, mas também títulos para os assentados”.
*Com informações da repórter Soraya Lauand