A repercussão do assassinato do candidato à Presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi marcada por um misto de choque e indignação, evidenciado pelas condenações públicas expressas por políticos, embaixadores e outras figuras proeminentes após a divulgação do crime.
A repercussão do assassinato do candidato à Presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi marcada por um misto de choque e indignação, evidenciado pelas condenações públicas expressas por políticos, embaixadores e outras figuras proeminentes após a divulgação do crime. Fernando Villavicencio foi morto por pistoleiros enquanto saía de um comício em Quito. Embora estivesse acompanhado por escolta policial, esta não conseguiu impedir o ataque. O candidato já havia sido alvo de ameaças anteriormente.
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, confirmou a morte de Fernando Villavicencio, enfatizando que o crime não ficará sem punição. Ele expressou sua indignação e consternação com o ocorrido, afirmando que convocou com urgência o Conselho de Segurança do Estado para avaliar a situação. Lasso assegurou que a lei será rigorosamente aplicada contra os responsáveis.
O embaixador dos Estados Unidos no Equador, Michael J. Fitzpatrick, descreveu Villavicencio como um defensor contra a corrupção e o tráfico de drogas, que causaram grande prejuízo ao país. Ele expressou suas condolências à família e ao povo equatoriano, condenando veementemente o ataque e oferecendo assistência investigativa imediata.
Outras embaixadas, como a do Reino Unido e da Espanha, também manifestaram solidariedade à família de Villavicencio e repudiaram qualquer ato de violência que afete a democracia na região.
Fernando Villavicencio, antes de ingressar na política, dedicou-se ao jornalismo investigativo. Suas denúncias sobre o caso conhecido como “Arroz Verde”, que revelava um esquema de corrupção, foram fundamentais para o início de investigações judiciais e resultaram na condenação de líderes políticos. Ele também foi perseguido por suas atividades e precisou refugiar-se.
A reação à tragédia também foi observada entre os candidatos presidenciais. O ex-presidente Rafael Correa lamentou a situação do país e expressou solidariedade às famílias das vítimas. Candidatos como Luisa González, Yaku Pérez, Otto Sonneholzner e Jan Topic suspenderam suas campanhas em sinal de respeito e luto.
O Conselho Nacional Eleitoral lamentou os atos de violência que afetam as eleições e a democracia, enquanto o governo anunciou a suspensão de eventos cívicos em homenagem à data de independência do Equador.
O presidente Guillermo Lasso e outras autoridades se reuniram para analisar os desdobramentos do acontecimento e as medidas a serem tomadas nas próximas horas.