O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) oficiou, nesta segunda-feira, 28, órgãos e entidades responsáveis pela preservação e monitoramento do manancial em que está localizado o sistema Guandu, responsável pelo abastecimento de água potável de aproximadamente 13 milhões de pessoas na capital fluminense e região metropolitana.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) oficiou, nesta segunda-feira, 28, órgãos e entidades responsáveis pela preservação e monitoramento do manancial em que está localizado o sistema Guandu, responsável pelo abastecimento de água potável de aproximadamente 13 milhões de pessoas na capital fluminense e região metropolitana. Segundo as investigações das autoridades do Rio de Janeiro, houve um despejo irregular de surfactante (substância presente no detergente) nesta segunda-feira, 28. O aparecimento de uma espuma de origem desconhecida na Estação de Tratamento de Água do Guandu fez com que moradores de diversos bairros do Rio de Janeiro ficassem sem água. O desabastecimento aconteceu por ordem da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro), empresa responsável por serviços de saneamento no Estado.
Segundo a Cedae, a distribuição de água aos moradores retornou às 19h29 da segunda, mas o abastecimento total deve demorar até 72 horas para ser restabelecido. As cidades afetadas são Rio de Janeiro, Duque de Caxias, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo e Queimados. A estação fechada é responsável por 80% do fornecimento de água na capital e região metropolitana. A Cedae informou ainda que a água com surfactante não foi, em momento algum, distribuída para a população. Assim que foi constatada a presença do composto na água, a captação foi interrompida, e a água que já estava no interior da estação foi descartada.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga