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Médico belga asfixia mulher com almofada após eutanásia malsucedida

Uma mulher belga com câncer terminal foi asfixiada com uma almofada por um médico após os medicamentos letais administrados para pôr fim à sua vida voluntariamente não surtirem o efeito desejado.

Por Comando da Notícia

07/09/2023 às 20:23:19 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

Uma mulher belga com câncer terminal foi asfixiada com uma almofada por um médico após os medicamentos letais administrados para pôr fim à sua vida voluntariamente não surtirem o efeito desejado.

O incidente ocorreu em março de 2022, na cidade de Oupeye, na Bélgica. A mulher, de 36 anos, havia solicitado a eutanásia após ser diagnosticada com câncer terminal e ver seu estado de saúde se deteriorar gravemente.

O processo, que é legal na Bélgica, envolveu um médico e duas enfermeiras que visitaram a casa da mulher para supervisionar o procedimento. Os familiares da mulher abandonaram a casa porque não queriam presenciar a morte do seu ente querido.

No entanto, o processo não ocorreu conforme o planejado. Quando os medicamentos não surtiram o efeito desejado, o médico teria usado um travesseiro para sufocar a mulher e acabar com sua vida. Um exame post mortem mostrou sinais de asfixia.

O político e médico belga Jacques Brotchi disse que o que aconteceu não foi eutanásia. “Tal definição desta terrível situação desvaloriza o gesto da eutanásia, que acompanha a pessoa até o fim sem dor”, disse ele.

O parceiro e o filho da falecida mulher entraram com uma ação civil contra os profissionais médicos supostamente envolvidos no procedimento mal feito. O advogado que representa a família disse que os enlutados não exigem “sanções pesadas”, mas acrescentou que “se existem regras, é para que os quartos dos doentes não se transformem em cenas de crime onde tudo pode ser feito”.

O médico que esteve no centro do incidente disse que “as enfermeiras ficaram perturbadas e ligaram para o médico, meu cliente”, acrescentando que “ele só injetou produtos para aliviar o sofrimento do paciente”.

O caso continua sob investigação.

Fonte: GAZETA BRASIL
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