Um alpinista da Nova Zelândia sobreviveu a uma queda de 600 metros na montanha mais perigosa do país, o monte Taranaki.
Um alpinista da Nova Zelândia sobreviveu a uma queda de 600 metros na montanha mais perigosa do país, o monte Taranaki. O homem, que não teve a identidade revelada, sofreu ferimentos leves na queda, que aconteceu na tarde de sábado, 9 de setembro, segundo a CBS News.
O alpinista fazia parte de um grupo que se aproximava do cume coberto de neve do monte Taranaki, na ilha Norte da Nova Zelândia, quando perdeu o equilíbrio e escorregou. Um outro membro do grupo desceu para tentar localizá-lo.
O policial Vaughan Smith disse que o homem perdeu sua picareta, usada para dar apoio, e outros poucos equipamentos de segurança durante a queda. “Graças ao clima recente da primavera, o gelo amoleceu e a neve impediu a queda do alpinista. Ele tem uma sorte excepcional de estar vivo”, disse Smith.
O alpinista escorregou na mesma área onde dois outros alpinistas morreram em 2021. Um francês morreu após despencar do mesmo pico em 2016.
Escalar o monte Taranaki exige “habilidade e preparação especiais”, devido ao risco de avalanche e às temperaturas abaixo de zero, de acordo com o Departamento de Conservação da Nova Zelândia. O Conselho de Segurança de Montanha da Nova Zelândia descreve o Taranaki como um desafio para os escaladores durante todo o ano, alertando para sua reputação como uma das “montanhas mais mortíferas” do país.
A polícia orientou os alpinistas a terem o equipamento correto ao tentar escalar a montanha e a usar sinalizadores de socorro para “salvar vidas”, já que a cobertura de telefonia móvel da Nova Zelândia não é confiável no interior.
“Não estar devidamente equipado pode resultar num final muito diferente para a história de sábado”, disse a polícia.