Suplicy disse na entrevista que nada havia mudado em sua vida, apesar da doença. “Eu não me dei conta de que tinha Parkinson. Só mais tarde, conversando com a doutora Luana Oliveira, é que fui percebendo alguns sintomas”, afirmou o deputado, em referência à neurologista integrante do núcleo de cannabis medicinal do Hospital Sírio-Libanês.
“Eu estava com certos tremores nas mãos, especificamente na hora de comer, de segurar os talheres, de tomar uma sopa. Tremia um pouco”, afirmou o petista.
Suplicy também relatou dores musculares na perna esquerda e um desequilíbrio que, por vezes, o fazia tropeçar.
O político reuniu os filhos para falar do Parkinson e avisar que tornaria o diagnóstico público.
Segundo a “Folha”, um motivo extra para a divulgação do diagnóstico do petista foi a decisão de defender a regulamentação da distribuição de cannabis medicinal para o público.
Suplicy toma cinco gotas do remédio no café da manhã, outras cinco à tarde e mais cinco à noite. Também toma o medicamento Prolopa, receitado pelos médicos.
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