O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), explicou sua decisão de apoiar Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022, destacando que essa escolha foi influenciada por sua percepção sobre o governo do PT no Estado e no país, mais do que uma concordância completa com as propostas do ex-presidente.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), explicou sua decisão de apoiar Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022, destacando que essa escolha foi influenciada por sua percepção sobre o governo do PT no Estado e no país, mais do que uma concordância completa com as propostas do ex-presidente. Declaração ocorreu durante um evento promovido pelo Grupo Lide, nesta-segunda-feira (25).
Zema disse que, apesar de ser de um partido diferente de Bolsonaro, tem mais proximidade com ele do que com o ex-governador de Minas Fernando Pimentel (PT). Ele também destacou que, em Minas Gerais, não tem nenhum parente entre os 320 mil funcionários públicos.
"Sou de um partido diferente dele. Durante a pandemia, tive uma posição totalmente diferente da dele. Tanto é que Minas Gerais foi o Estado, excluindo Norte e Nordeste, com a menor taxa de mortalidade no Brasil. Está aí um exemplo claríssimo", disse Zema ao questionado pelo jornal o Estado de S. Paulo sobre quais propostas de Bolsonaro ele discorda.
"Em Minas Gerais, apesar de nós termos 320 mil funcionários públicos, eu não tenho nenhum parente. Então, também temos aí uma diferença. Família para lá, negócios e carreiras para cá. São algumas diferenças. Mas eu tenho muito mais proximidade com ele do que com quem governou Minas antes", complementou o governador.