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Opinião

Por que "O Som da Liberdade" estremeceu a esquerda?

Esqueça "Oppenheimer" e o insuportável feminismo de "Barbie".


Esqueça "Oppenheimer" e o insuportável feminismo de "Barbie". O estrondoso sucesso de “Sound Of Freedom” é que está atualmente em destaque e tem provocado considerável desconforto na esfera esquerdista. Nos Estados Unidos, o filme já havia perturbado significativamente a mídia — que se confunde, e se funde, com a militância esquerdista —, e desde sua estreia no Brasil, em 21 de setembro, a produção, que denuncia o tráfico sexual infantil e tem Jim Caviezel (“A Paixão de Cristo”, 2004) como protagonista, tem repetido o mesmo êxito, conquistando o topo das bilheteiras brasileiras no final de setembro.

Dirigido e co-escrito por Alejandro Monteverde, Sound of Freedom é um thriller de ação sobre um agente federal dos EUA, Tim Ballard, interpretado por Jim Caviezel, que se torna rebelde em uma missão para resgatar crianças do tráfico sexual na América Latina. Desde seu lançamento nos Estados Unidos, em 4 de julho, o longa já arrecadou mais de U$ 212 milhões em todo o mundo, superando filmes de grande orçamento como Mission: Impossible — Dead Reckoning Part One e Indiana Jones and the Dial of Destiny , e tornando-se o filme independente de maior bilheteria desde Parasita de 2019.

"Os filhos de Deus não estão à venda".

Conforme a demanda pelo filme nos cinemas cresceu em todo o mundo, as críticas da esquerda também se intensificaram em relação a esta superprodução independente. “O Som da Liberdade” mais uma vez causou enorme desconforto na esquerda. Embora seja sabido que — desde Lênin — esquerda e liberdade definitivamente não cabem na mesma frase, algumas pessoas ficaram realmente perplexas com a reação negativa da ala “progressista” ao filme, pois a luta contra o tráfico sexual infantil é uma causa que deveria ser unânime — excluindo apenas aqueles que se beneficiam direta ou indiretamente desse crime, não é verdade? No entanto, o ódio em torno do filme tem razões tanto óbvias quanto especulativas.

Em entrevista ao Desert News, Jim Caviezel disse que o filme tem uma missão:

“É o filme mais importante que fiz desde A Paixão de Cristo. Ele implicará no resgate de muitas crianças e a mudança de várias vidas. Também trará muita luz para a escuridão", afirmou o ator.

À Fox News, Adam Holz, diretor do site de análise de mídia “Plugged In” do Focus on the Family afirmou que que a popularidade desses projetos, títulos que operam com orçamentos muito menores do que as típicas produções de estúdio de Hollywood, revelam que há um interesse crescente no entretenimento com valores tradicionais. Holz analisa a mídia há mais de vinte anos e acredita que existe um mercado mal atendido de espectadores com valores tradicionais que há muito são rejeitados pelos estúdios liberais de Hollywood.

“Sound Of Freedom” foi rotulado de “polêmico”, “filme de extrema-direita” e até mesmo “conspiratório”. Entretanto, é importante ressaltar que o filme se baseia em eventos reais e não promove nenhuma agenda ideológica específica. Ainda assim, o ódio inundou as principais redações de jornais americanos e brasileiros, bem como nas redes sociais. Vamos explorar os motivos óbvios para tanto alvoroço:

O “Som da Liberdade” tem um protagonista cristão rejeitado por Hollywood por causa de sua fé

Jim Caviezel em “A Paixão de Cristo”, de 2004.

Jim Caviezel virou alvo da esquerda hollywoodiana ao interpretar Jesus Cristo em “A Paixão de Cristo”, dirigido por Mel Gibson. Quando ele aceitou o papel, Gibson o alertou: “Quero que você esteja ciente do que está por vir. Você nunca mais conseguirá encontrar trabalho.”

Caviezel respondeu:

“Isso é o que eu acredito. Todos nós temos uma cruz para carregar. Eu tenho que carregar a minha própria cruz. Se não carregarmos nossas cruzes, seremos esmagados por elas.”

Infelizmente, Mel estava certo. Após dedicar-se de forma impressionante ao papel e superar graves problemas de saúde durante as gravações, Caviezel viu os convites para novos papéis simplesmente desaparecerem.

“De repente, não era mais popular, e não por ter feito algo errado. Apenas interpretei Jesus.”
É evidente que qualquer conexão com o cristianismo irrita profundamente a esquerda. O ator, que é católico e fala abertamente sobre sua fé, tornou-se persona non grata para a elite cinematográfica de Hollywood, mas conquistou o apoio esmagador do público conservador.

Quem pensou que Caviezel havia se deixado abater pela rejeição da indústria ficou surpreso ao ver seu nome novamente nos principais jornais do mundo devido ao sucesso inquestionável de Sound Of Freedom, liderando a bilheteria em vários países, incluindo Estados Unidos, Canadá e Brasil.

A produtora do filme também é cristã

Fundadores da Angel Studios estão investindo em conteúdo conservador e cristão.

Poucos sabem, mas “Sound Of Freedom” foi boicotado pela Disney. Inicialmente, o filme seria distribuído pela 20th Century Fox, mas quando o estúdio foi adquirido pela Disney, que hoje resume-se a uma fábrica de produções ruins para promover a agenda woke, o projeto, que já estava pronto, foi simplesmente engavetado. Foi então que um dos produtores, Eduardo Verástegui, conseguiu recuperar os direitos do filme e o ofereceu à Angel Studios, uma produtora cristã, que atualmente distribui sucessos como a série “The Chosen”.

O CEO da Angel Studios, Neal Harmon, disse à CP que o filme está alinhado com a missão do estúdio de inspirar as pessoas a agir.

"O que acontece quando o público vê algo verdadeiro e excelente é que eles reconhecem dentro de sua alma que isso estava faltando e é diferente. Essa é a importância do que estamos fazendo: é verdade; é baseado em uma base verdadeira. Então as pessoas vêm e ajudam isso a acontecer, e isso é maior do que qualquer um de nós."

Elon Musk, Donald Trump e personalidades conservadoras divulgaram o longa

Ex-presidente Donald Trump ao lado de Tim Ballard, ex-agente federal cuja vida o filme Sound of Freedom se baseia, e o ator Jim Caviezel, que interpreta o papel de Ballard.

Prefiro imaginar — ou me enganar imaginando — que os críticos de “Som da Liberdade” estão mais preocupados em tentar abafar o sucesso de um filme de temática cristã do que com a importante mensagem anti-pedofilia que o filme carrega por mera distração ou por uma burrice descomunal. Tentando afastar a possibilidade de que essas pessoas estejam diretamente incomodadas com o destaque dado à luta contra o crime de tráfico e exploração sexual infantil, vou imaginar apenas por um momento que elas tenham esquecido a relevância de promover esse tema e, em vez disso, focado apenas no fato de que seus oponentes ideológicos estão empenhados em divulgar a produção.

Ao constatar que muitos dos críticos pertencem ao espectro ideológico que defende, entre outros absurdos, a descriminalização do aborto, não nos surpreende que talvez não estejam tão preocupados com a situação das crianças em risco. Afinal, em 100% dos casos de abortos "bem-sucedidos", temos 100% das crianças mortas.

Para complicar ainda mais a situação, da perspectiva da esquerda, é claro, o filme não apenas lotou as salas de cinema, mas também recebeu apoio de figuras públicas como Donald Trump e Elon Musk, ambos fervorosamente odiados pelos ditos progressistas. Isso só serviu para reforçar o choro e ranger de dentes.

A ascensão das grandes produções cristãs, independentes de Hollywood, está se tornando uma dor de cabeça para a esquerda

Como mencionei anteriormente, a liberdade sempre representou um obstáculo para aqueles que tentam manipular o comportamento das massas por meio de narrativas enganosas. À medida que a esquerda perde parte de seu controle sobre a mídia e a cultura, também perde sua influência sobre o público. Sucessos como “Sound Of Freedom”, “Nefarious”, “The Chosen”, “Deus Não Está Morto”, “A Paixão de Cristo”, “Deixados Para Trás”, “Quarto de Guerra” e muitos outros não apenas demonstram que o público não depende mais de Hollywood para produzir grandes obras cinematográficas, mas também representam uma significativa perda de poder para grupos que dominaram a indústria do cinema praticamente sozinhos por muitos anos.

É justamente no cenário caótico ocidental em que governos e instituições têm trabalhado arduamente na promoção das pautas globalistas da Agenda 2030 da ONU, que vão diretamente contra os valores conservadores e cristãos, que o cinema cristão está crescendo, ganhando cada vez mais espaço, conscientizando pessoas e desafiando a elite hollywoodiana, que convenhamos, não tem grande simpatia por cristãos.

Já vimos que se depender do apoio popular, novos filmes, séries, livros e programas conservadores continuarão a surgir. E se isso causar desconforto entre aqueles que defendem posições como o aborto, o uso de drogas, a ideologia de gênero e temas semelhantes, então podemos ter a certeza de que estamos seguindo na direção certa.

GAZETA BRASIL

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