Com o crescimento da utilização de criptomoedas em todo o mundo, a oferta se tornou mais ampla e surgiram mais de 600 exchanges, termo utilizado para nomear as plataformas que oferecem a possibilidade de armazenar e negociar criptomoedas.
Com o crescimento da utilização de criptomoedas em todo o mundo, a oferta se tornou mais ampla e surgiram mais de 600 exchanges, termo utilizado para nomear as plataformas que oferecem a possibilidade de armazenar e negociar criptomoedas. Toda essa variedade, que pode confundir os iniciantes, é vista como uma vantagem pelos veteranos, que têm à disposição inúmeras opções para movimentar e adquirir moedas digitais. Neste ano, a adoção de criptomoedas em todo o mundo atingiu 8,8%, crescendo 3% em relação ao ano anterior, e deve atingir 12,5% até 2027. Muitas criptomoedas também aumentaram seu valor exponencialmente, o que gerou uma maior demanda de compradores exigentes para as exchanges. Com tantas opções, o que é necessário levar em consideração na hora de escolher uma plataforma?
O principal fator a analisar são os mecanismos oferecidos pela exchange em relação à criptografia externa e interna porque isso é, em grande parte, o que determina a sua segurança. A proteção completa dos dados, moedas e da atividade dentro da plataforma é crucial, razão pela qual é necessário averiguar se ela conta com altos padrões de segurança e autenticação. Algumas plataformas como a Binance também oferecem um seguro de recuperação caso seja observada alguma vulnerabilidade na conta do usuário.
Idealmente, uma exchange deve disponibilizar uma grande variedade de criptomoedas para que os usuários possam escolher livremente. A Coinbase, por exemplo, possui mais de 300 tokens registrados. Além disso, também é importante que a plataforma ofereça acesso aos principais meios de pagamento como depósitos, cartões de crédito ou débito e outras plataformas digitais, dando ao usuário a flexibilidade que ele necessita.
A operação da plataforma em diferentes partes do mundo também é um fator relevante. Existem exchanges que operam localmente, como a Foxbit no Brasil. Outras operam globalmente, embora algumas delas tenham sido processadas pelo governo dos Estados Unidos por não terem permissão para operar em seu território. Por isso, é necessário verificar se a exchange escolhida está disponível na sua zona geográfica e se oferece facilidades para movimentar valores entre criptomoedas e moeda fiduciária.
Avaliar as taxas de comissão e as opções de rentabilidade maximizará seus lucros. Normalmente, as comissões variam entre 0,1 e 0,2% por transação, valor que em alguns casos é devolvido ao usuário na forma de bônus para possíveis indicações. Algumas exchanges também oferecem rendimentos sobre tokens sem comissões.
Entre as exchanges com melhor reputação destacam-se aquelas que cumprem regulamentações regionais ou governamentais, como a INX, a única plataforma certificada e aprovada pela SEC dos Estados Unidos. A garantia de que a plataforma é regulamentada oferece ao usuário maior tranquilidade e confiança para ter acesso a criptomoedas de última geração como a Unicoin, que recentemente anunciou a sua futura listagem na INX. A Unicoin é respaldada por um portfólio de ativos diversificados, com o objetivo de reduzir a volatilidade característica de outras criptomoedas.
A escolha de uma exchange é uma decisão que deve ser tomada com muito cuidado e somente após uma pesquisa adequada. Cada investidor deve definir seus objetivos antes de escolher a plataforma e lembrar que nem todas estão disponíveis em todos os países.