Em visita a Israel nesta terça-feira, 17, o chanceles alemão, Olaf Scholz, se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para falar sobre o conflito no Oriente Médio que chegou ao seu 11º dia, e já deixou 4.
Em visita a Israel nesta terça-feira, 17, o chanceles alemão, Olaf Scholz, se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para falar sobre o conflito no Oriente Médio que chegou ao seu 11º dia, e já deixou 4.400 mortos, mais de um milhão de refugidos internos e mais de 12.500 feridos, além dos 199 reféns do grupo terrorista Hamas. Em entrevista coletiva em Tel Aviv, capital de Israel, o premiê fez um apelo ao mundo para que se una ao se país para vencer o Hamas. “Da mesma forma que o mundo se uniu para vencer os nazis (…), o mundo deve se unir ao lado de Israel para vencer o Hamas“, declarou.
Na conversa, Netanyahu destacou que o ataque do Hamas faz parte de um eixo do mal do Irã, do Hezbollah e do Hamas, que tem como seu objetivo aberto erradicar o Estado de Israel. “O objetivo aberto do Hamas é matar o maior número possível de judeus e a única diferença para o Holocausto é que eles teriam matado cada um de nós, assassinado cada um de nós, se pudessem”, disse. Em resposta, Scholz prestou sua solidariedade. "Sentimos a terrível dor de todos os israelitas cujos pais, irmãos e filhos foram mortos neste ataque bárbaro. Compartilhamos a preocupação insuportável de todos aqueles cujos familiares foram retirados de suas vidas cotidianas e brutalmente sequestrados", falou, lembrando que entre os reféns do Hamas estão cidadãos alemães.
“Senhor primeiro-Ministro, o meu governo está a fazer tudo para que este conflito não se agrave. É importante evitar que o fogo se espalhe na região”, continuou. Scholz faz parte da diplomacia frenética que tem se deslocado para o Oriente Médio com objetivo de achar alterativas para a guerra que acontece desde o dia 7 de outubro. Antes do encontro com Netanyahu, Scholz conversou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que vai visitar Israel na quarta-feira, 18. Biden, que invocou “o dever” de Israel de se defender do Hamas após o ataque maciço de 7 de outubro, teme que o conflito se propague devido à ofensiva em larga escala do Hezbollah no norte e ao aumento dos combates entre este movimento pró-Irã e o Exército israelense na fronteira com o Líbano.
As conversas dos líderes ocidentais coincidem com uma atividade diplomática intensa do presidente russo, Vladimir Putin, que também conversou com Al-Sissi e com o premier de Israel, Benjamin Netanyahu, além dos presidentes de Irã, Síria e Autoridade Palestina. Israel ressaltou hoje que não existe uma trégua para permitir a entrada de ajuda em Gaza, onde 1 milhão de palestinos se aglomeram na fronteira com o Egito, fugindo dos bombardeios do Exército israelense em resposta à ofensiva sangrenta do Hamas. As iniciativas diplomáticas aumentaram hoje para tentar evitar "uma catástrofe humanitária" e um transbordamento do conflito, no décimo dia de guerra.
*Com agências internacionais