Após a morte de um dos chefes da milícia, o Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção às 18h40 desta segunda-feira (23).
Após a morte de um dos chefes da milícia, o Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção às 18h40 desta segunda-feira (23). A medida foi tomada devido aos ataques a ônibus na Zona Oeste da cidade, que causaram caos no trânsito e afetaram a rotina da população.
A Prefeitura recomenda que a população evite se deslocar pelas regiões mais afetadas, fique atenta às informações divulgadas pela imprensa e nas redes sociais do Centro de Operações e, se necessário, use os telefones de emergência 193 e 199.
Ataques provocaram caos na Zona Oeste
A morte de Matheus da Silva Resende, conhecido como Teteu ou Faustão, provocou um caos na Zona Oeste do Rio na tarde desta segunda-feira. Dezenas de ônibus foram queimados a mando de criminosos na região, além de carros de passeio e pneus. Os ataques fecharam diversas vias, provocando congestionamentos de até 58 km.
A Mobi-Rio suspendeu temporariamente a circulação de todas as linhas do BRT no corredor Transoeste. Quem precisa ir para Santa Cruz ou Campo Grande pode utilizar as linhas dos corredores Transolímpica e Transcarioca, em seguida, utilizar as linhas que fazem integração com o ramal da Supervia pelo Terminal Deodoro e pelo Terminal Paulo da Portela, em Madureira.
Até o início da noite, não havia confirmação de pessoas feridas ou mortas nos ataques.
Segundo a Polícia Civil, os ataques foram praticados por um grupo de milicianos em represália à morte de Resende. Ele morreu horas antes durante um confronto com policiais civis numa favela de Santa Cruz.
Resende era sobrinho de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, que desde 2021 é o líder do principal grupo miliciano que atua no Rio. Ele era o segundo na hierarquia do grupo, segundo a polícia.