MT tem a maior proporção de homens sobre mulheres do país, aponta Censo 2022 (Foto: Prefeitura de Cuiabá) Nesta sexta-feira (27.
Nesta sexta-feira (27.10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os novos dados do Censo Demográfico de 2022. O censo aponta que o país tinha 6 milhões de mulheres a mais do que homens em 2022, com um total de 203.080.756 de residentes estimados. A pesquisa aponta que Mato Grosso tem a maior proporção de homens sobre mulheres do país
Segundo os números, 51,5% da população do Brasil eram mulheres, totalizando 104.548.325, enquanto 48,5% eram homens, somando 98.532.431. Entre as Unidades Federativas, Mato Grosso apresentou a maior proporção, com 101,3 homens para cada 100 mulheres. Isso representa uma diferença de 23833 a mais de homens do que mulheres em Mato Grosso, onde a população feminina totaliza 1.817.408, e a masculina 1.841.241.
Outro destaque nos dados do Censo 2022 é o envelhecimento da população brasileira. O total de pessoas com 65 anos ou mais no país atingiu a marca de 22.169.101, o que corresponde a 10,9% da população. Esse número representa um aumento de 57,4% em relação a 2010, quando essa parcela da população era de 14.081.477, representando 7,4% do total. O Censo também mostra um acréscimo de 18.244 pessoas em relação à primeira apuração.
No caso de Mato Grosso, os dados apontam que 7.7% da sua população, ou seja, 282.040 pessoas, têm 65 anos ou mais, indicando que a parcela de idosos no estado é proporcionalmente maior do que a média nacional. Além disso, os dados apontam que 492 pessoas em Mato Grosso já atingiram 100 anos ou mais.
A pesquisa também revela que a faixa etária mais representativa em Mato Grosso é a de 25 a 39 anos, que abriga cerca de 24% da população do estado, totalizando 907.584 pessoas. A idade mediana no estado é de 32 anos, 3 anos a menos que a média nacional: 35. A idade mediana mais baixa entre todas as unidades federativas é de Roraima (27) e a maior é do Rio Grande do Sul (38).
"Quando olhamos para as unidades da federação, não só a queda da fecundidade irá alterar essa idade mediana, mas podemos ter um efeito também de migração, com o recebimento de pessoas de um determinado grupo etário em certos estados, principalmente dos jovens adultos, assim como naqueles estados de onde os migrantes saem. Esses fatores também impactam e ajudam a entender a idade mediana observada nas UFs e nos municípios", analisa a gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Izabel Marri.