Tesoureiro do União Brasil, Aécio Rodrigues esteve no centro do embate que resultou na saída do deputado estadual Dilmar Dal Bosco da Secretaria Geral da sigla. Ele acredita que faltou reunião e diálogo entre os líderes do partido. Para Aécio, com tantos representantes em cargos eletivos, é difícil um consenso para as tomadas de decisão.
"Toda a decisão hoje, querendo ou não, nós temos dois senadores, um governador, nós temos quatro deputados estaduais e dois deputados federais. A gente tem muita gente que tem as suas bases. E automaticamente qualquer diretório que vá ser feito, tem que ser feito em um consenso. Digo que faltou ali uma reunião e outra. Teve um município ou outro que ocorreu um atraso, porque é muito difícil a gente conseguir despachar com todos os mandatários", afirmou Aécio em entrevista ao Jornal da Cultural 90.70, nesta quarta-feira (01.11).
Dilmar deixou a secretaria do partido sob a alegação de que deixava o cargo para cuidar de assuntos particulares. Além disso, ele estaria insatisfeito por não ter acesso à senha para dar o encaminhamento à criação dos diretórios municipais.
Aécio argumento que o procedimento para criação dos diretórios deve ser "despachado" em conjunto, não sendo possível individualmente. Segundo o tesoureiro, hoje o União Brasil conta com 90 diretórios ativos e 59 prefeitos.
"Eu acho que faltou ali uma reunião do União Brasil e reforçando eu estou aqui para colaborar. Eu sou remanescente do PSL, a gente tem a nossa parcela dentro do União Brasil sim. Hoje o partido, quem faz gestão, é o Luciano Bivar, que é nosso ex-presidente. Então estamos aqui para colaborar".
O tesoureiro ainda se colocou à disposição para deixar a tesouraria. "A partir do momento que eu não estiver colaborando eu estou à disposição de todos esses mandatários para mudar a função, mas a gente sempre vai ter a nossa posição dentro do partido e está colaborando, mas desentendimento nunca teve".
Confira a entrevista na íntegra:
PBN Online