A fronteira entre o Egito e Rafah, cidade ao sul da Faixa de Gaza, foi aberta de forma limitada nesta quarta-feira, 12 de outubro, para a saída de estrangeiros e feridos.
A fronteira entre o Egito e Rafah, cidade ao sul da Faixa de Gaza, foi aberta de forma limitada nesta quarta-feira, 12 de outubro, para a saída de estrangeiros e feridos. A passagem foi autorizada após acordo entre Israel, Egito e Hamas.
Mais de 500 pessoas foram autorizadas a passar, incluindo 17 ambulâncias com feridos e 20 caminhões com ajuda humanitária. O Hospital Al-Arish, no Egito, começou a receber palestinos feridos vindos de Gaza.
A lista de pessoas autorizadas a passar não incluía brasileiros, que aguardavam desde o início da guerra pela passagem para o território egípcio. A ausência de brasileiros mobilizou o governo do Brasil a refazer o caminho de articulação para que os brasileiros sejam incluídos nos próximos grupos.
O Brasil diz que irá reforçar o contato via Itamaraty e Presidência da República para que os brasileiros entrem nas listas. Depois de participar de reunião do Conselho de Segurança da ONU, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, retorna ao país nesta quarta-feira.
De acordo com o Ministério de Relações Exteriores, os apelos serão refeitos com as autoridades de Israel, Egito e do Catar, que ajudou a articular a saída de feridos e dos primeiros estrangeiros de Gaza. Também não está descartado contato com o Hamas, que controla Gaza.