O Boca Juniors tem um craque mundial como candidato a protagonista na final da Copa Libertadores da América, diante do Fluminense, neste sábado, 4, no Maracanã.
O Boca Juniors tem um craque mundial como candidato a protagonista na final da Copa Libertadores da América, diante do Fluminense, neste sábado, 4, no Maracanã. Contratado na janela de transferências da metade do ano, Edinson Cavani chegou ao clube argentino após passagens marcantes por times da Europa. Depois de deixar o Danubio (Uruguai) para vestir a camisa do Palermo (Itália), o atacante atingiu o auge no Napoli e no Paris Saint-Germain — o centroavante é o segundo maior artilheiro da história do PSG, atrás apenas de Kylian Mbappé. Nos últimos anos, o uruguaio ainda atuou por Manchester United e Valencia. Mesmo com os excelentes números e os diversos títulos (veja todos abaixo), o jogador de 36 anos não conseguiu levantar a tão sonhada taça da Liga dos Campeões. Agora, a menos de cinco meses na equipe xeneize, Cavani terá a oportunidade de ganhar um campeonato continental de clubes pela primeira vez.
O início da trajetória do uruguaio no Boca Juniors, é verdade, não foi nada animador. Nas dez primeiras partidas, o atacante balançou as redes apenas uma vez e levantou dúvidas sobre sua contratação. O centroavante, porém, chega para a final da Libertadores sem tanta desconfiança dos torcedores. Nos últimos três jogos, o veterano marcou duas vezes, ambas em momentos decisivos. Na semifinal diante do Palmeiras, no Allianz Parque, ele abriu o placar, calou a torcida palmeirenses e foi fundamental para a classificação — nas penalidades, os xeneizes avançaram. O mesmo aconteceu contra o Talleres, nas quartas de final da Copa Argentina, quando “El Matador” buscou o empate para o Boca e levou a disputa aos pênaltis — mais uma vez, o goleiro Sérgio Romero brilhou. Assim, com a “casca” de um atleta europeu e o bom momento, Cavani é tratado como um dos trunfos do técnico Jorge Almirón para a decisão do Tricolor das Laranjeiras.