O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou na manhã desta quarta-feira, 8, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, alegando que a proposta do governo Lula vai estagnar a economia.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou na manhã desta quarta-feira, 8, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, alegando que a proposta do governo Lula vai estagnar a economia. A declaração foi feita em suas redes sociais. "De concreto teremos o IVA mais caro do mundo. O Brasil não pode ter um ou outro Estado bem e os demais prejudicados. De nada vale um Estado produzir se os demais não puderem comprar. A economia não irá girar. Todos perderão", disse Bolsonaro. O texto, apresentado pelo relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), foi aprovado sem emendas na sessão desta terça-feira, 7, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da casa. A matéria será analisada no plenário do Senado na tarde desta quarta. Bolsonaro repreendeu os parlamentares que votaram a favor da PEC e chamou a gestão do atual presidente de comunista.
"Alguns senadores, que se elegeram ou se reelegeram, dizem que tiveram algumas de suas emendas acolhidas, e votarão com os comunistas, pois alegam que seu Estado não será afetado ou será menos prejudicado”, inicia o ex-presidente. “De nada vale vestir o verde/amarelo por ocasião das eleições e o vermelho durante o mandato, o nosso futuro será o da Venezuela, Argentina", acrescenta. Em discurso feito no Fórum Brasil de Investimentos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o país anseia por uma reforma no sistema tributário nacional e que a PEC não está relacionada à polarização política."A Reforma Tributária é a pedra angular de um novo período de desenvolvimento nacional. Está acima de polarizações políticas porque beneficia a todos", disse Haddad. A PEC transforma cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) em três: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS).