Em meio à onda de calor extremo, o Brasil bateu recorde no consumo de energia elétrica pelo segundo dia consecutivo, nesta terça-feira, 14.
Em meio à onda de calor extremo, o Brasil bateu recorde no consumo de energia elétrica pelo segundo dia consecutivo, nesta terça-feira, 14. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS), a demanda no Sistema Interligado Nacional (SIN) superou os 100 mil MW por volta das 13h30 (de Brasília) – o pico foi registrado às 14h20, quando a marca chegou a 101.475 MW. Para efeito de comparação, os números mostram um acréscimo de 16,8% na carga se considerada a demanda atendida nos primeiros dias deste mês. “A principal razão para este comportamento da carga é a significativa elevação de temperatura verificada em grande parte do Brasil”, citou o ONS, em nota. Ainda conforme dados do órgão, no momento em que o recorde de consumo foi computado, o atendimento à carga era feito por 60.095 MW de geração hidráulica (59,8%), 19.766 MW de geração solar (19,6%), 11.601 MW de geração térmica (11,5%) e 9.511 MW de geração eólica (9,5%).
Por causa do forte calor, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de grande perigo. Com a temperatura subindo mais de 5ºC acima da média por mais de 5 dias, o órgão informou que as condições climáticas representa um risco à saúde. A onda de calor atinge principalmente a região Centro-Oeste, Sudeste e parte do Norte do Brasil. Estados que foram colocados em alerta de grande perigo por conta da onda de calor foram Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Pernambuco também está em alerta de grande perigo por conta da baixa umidade. Outras localidades foram classificadas como em perigo ou perigo potencial.