Incêndios no Pantanal já atingiram um milhão de hectares, de janeiro até agora, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O espaço equivale a quase 7 cidades de São Paulo (SP). A informação é do instituto SOS Pantanal. Os incêndio chegaram à área da Transpantaneira na quarta-feira (15), conforme noticiado pelo Olhar Direto. Comunidades e pousadas estão sob risco.
Este número, segundo as informações, é três vezes maior que no ano passado inteiro e foi impulsionado pelo recorde de focos de incêndio no bioma, principalmente neste mês de novembro.
Nesta quarta-feira (15), a Ong É o Bicho MT postou vídeos em suas redes sociais informando que os focos do incêndio no Pantanal chegaram à região da Transpantaneira. Segundo a organização, animais, pousadas e vilas de pescadores estão em risco.
Já o instituto SOS Pantanal afirmou que as brigadas Pantaneiras, juntamente com o Ibama, ICMBio, GRAD e Corpo de Bombeiros trabalham para conter às chamas no local.
"O que a gente vinha alertando e mais temia, aconteceu. Essa enorme linha de fogo atravessou e chegou até o outro lado, onde não tem linha de defesa. Devido aos fortes ventos, o fogo e fumaça se espalharam pela região da Transpantaneira, chegando a uma vila, onde tem pousadas e comunidades tradicionais", disse a publicação. "Até agora, um milhão de hectares foi destruída", continua.
Diretor do instituto, o biólogo Gustavo Figueirôa afirmou que, agora, a proporção que o incêndio tomou é muito mais "difícil de ser controlado".
Decreto de emergência
Na última terça-feira (14), Mato Grosso decretou situação de emergência ambiental por 60 dias devido aos incêndios florestais no Pantanal. A medida foi publicada no Diário Oficial.
O decreto permite a continuidade nos contratos de veículos e de brigadistas, além da compra de materiais necessários ao combate, em uma tentativa de evitar mais devastações.
O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, chegou também nessa terça em Mato Grosso e acompanha os trabalhos.
Segundo o Governo de Mato Grosso, aproximadamente 200 servidores estaduais e federais atuam no combate ao fogo atualmente. Para orientar as equipes em campo, tanto o incêndio no Parque Nacional do Pantanal quanto no Parque Estadual Encontro das Águas é monitorado, por meio de satélites de alta tecnologia, 24 horas por dia.
No total, são oito frentes de combate aos incêndios no Pantanal. As frentes se dividem no Parque Estadual Encontro das Águas, bacia hidrográfica do Rio Sararé, região de Mimoso, comunidade São Pedro de Joselândia, Fazenda Alvorada do Pantanal, fronteira com a Bolívia/San Matías, e nas áreas federais Parque Nacional do Pantanal/Reserva do Dorochê e Terra Indígena Portal do Encantado.
Este número, segundo as informações, é três vezes maior que no ano passado inteiro e foi impulsionado pelo recorde de focos de incêndio no bioma, principalmente neste mês de novembro.
Nesta quarta-feira (15), a Ong É o Bicho MT postou vídeos em suas redes sociais informando que os focos do incêndio no Pantanal chegaram à região da Transpantaneira. Segundo a organização, animais, pousadas e vilas de pescadores estão em risco.
Já o instituto SOS Pantanal afirmou que as brigadas Pantaneiras, juntamente com o Ibama, ICMBio, GRAD e Corpo de Bombeiros trabalham para conter às chamas no local.
"O que a gente vinha alertando e mais temia, aconteceu. Essa enorme linha de fogo atravessou e chegou até o outro lado, onde não tem linha de defesa. Devido aos fortes ventos, o fogo e fumaça se espalharam pela região da Transpantaneira, chegando a uma vila, onde tem pousadas e comunidades tradicionais", disse a publicação. "Até agora, um milhão de hectares foi destruída", continua.
Diretor do instituto, o biólogo Gustavo Figueirôa afirmou que, agora, a proporção que o incêndio tomou é muito mais "difícil de ser controlado".
A falta de chuva, as altas temperaturas e ventos fortes dificultam os trabalhos para apagar os incêndios, que se alastram facilmente por conta da vegetação seca.
Decreto de emergência
Na última terça-feira (14), Mato Grosso decretou situação de emergência ambiental por 60 dias devido aos incêndios florestais no Pantanal. A medida foi publicada no Diário Oficial.
O decreto permite a continuidade nos contratos de veículos e de brigadistas, além da compra de materiais necessários ao combate, em uma tentativa de evitar mais devastações.
O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, chegou também nessa terça em Mato Grosso e acompanha os trabalhos.
Segundo o Governo de Mato Grosso, aproximadamente 200 servidores estaduais e federais atuam no combate ao fogo atualmente. Para orientar as equipes em campo, tanto o incêndio no Parque Nacional do Pantanal quanto no Parque Estadual Encontro das Águas é monitorado, por meio de satélites de alta tecnologia, 24 horas por dia.
No total, são oito frentes de combate aos incêndios no Pantanal. As frentes se dividem no Parque Estadual Encontro das Águas, bacia hidrográfica do Rio Sararé, região de Mimoso, comunidade São Pedro de Joselândia, Fazenda Alvorada do Pantanal, fronteira com a Bolívia/San Matías, e nas áreas federais Parque Nacional do Pantanal/Reserva do Dorochê e Terra Indígena Portal do Encantado.
Atuam em toda região do Pantanal mato-grossense cerca de 100 bombeiros de Mato Grosso, sendo 60 apenas no Parque Estadual Encontro das Águas. As ações contam ainda com o apoio de três aviões da Defesa Civil do Estado, helicópteros do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) e Ibama, 11 barcos, viaturas e caminhões-pipa.