O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, vai anunciar nesta sexta-feira, 17, a criação de um gabinete de crise contra as fortes chuvas que devem atingir o Estado nos próximos dias.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, vai anunciar nesta sexta-feira, 17, a criação de um gabinete de crise contra as fortes chuvas que devem atingir o Estado nos próximos dias. O grupo, que ficará de plantão para combater eventuais problemas causados pelo risco meteorológico, estará de prontidão até domingo, 19. A iniciativa será divulgada após reunião que acontecerá às 15h, no Palácio dos Bandeirantes, e contará com a presença, além do chefe do Executivo paulista, de prefeitos de todo o Estado — como o da capital, Ricardo Nunes (MDB) —; representantes da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e de concessionárias de energia de São Paulo; da Defesa Civil; e do Corpo de Bombeiros. Além da criação do gabinete, serão discutidos pelas autoridades detalhes de atuação e do plano de ação para esse fim de semana, além de medidas preventivas. Segundo interlocutores do governo de São Paulo, o objetivo é que a equipe fique de plantão para facilitar a gestão, a logística e os atendimentos para eventuais impactos da tempestade serem minimizados. Tarcísio quer que os problemas sejam antecipados e que o governo consiga evoluir na gestão de riscos e desastres.
A Defesa Civil emitiu um alerta para riscos meteorológicos entre hoje e domingo. Segundo o órgão, existem condições para temporais, seguidos por raios, granizo e rajadas de vento intensas. A previsão é de chuva intensa, que pode registrar acumulado de até 150 mm. As rajadas de vento poderão variar entre 60 e 80 km/h, podendo alcançar, antes ou durante as chuvas, até 100 km/h. Nas últimas semanas, pelo menos duas tempestades com fortes rajadas de vento deixaram a Região Metropolitana de São Paulo com inúmeros problemas. Na quarta-feira, ventos de 56 km/h derrubaram 131 árvores na capital paulista e deixaram 290 mil pessoas no escuro. Há duas semanas, um temporal com ventos de mais de 100 km/h resultou em um apagão para mais de 2 milhões de clientes da Enel São Paulo — alguns ficaram no escuro por sete dias.