O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta terça-feira, 21, que na próxima semana será lançado o programa que cria uma poupança para alunos de baixa renda não desistirem do Ensino Médio.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta terça-feira, 21, que na próxima semana será lançado o programa que cria uma poupança para alunos de baixa renda não desistirem do Ensino Médio. O anúncio foi feito durante a transmissão da live semanal "Conversa com o Presidente". "Esse é um problema que nós temos que resolver porque essa juventude tem que trabalhar. Você imagina: o cara não trabalha, desiste de estudar e tem um celular na mão, o celular passa a ser uma bomba atômica, porque esse cara está com raiva de todo mundo. Esse cara não acredita em ninguém, ele está perdendo a esperança, coisa que nenhum ser humano pode", declarou o mandatário.
Segundo o chefe do Planalto, a poupança será suspensa para evitar a evasão escolar e liberada após o término do último ano do ensino médio. “Vamos dar uma poupança para, no final dos estudos, ele [estudante] retirar [o dinheiro] para fazer o que quiser”, iniciou o petista. "Nós temos milhares de jovens que fizeram o ProUni e que depois não arrumam emprego. Isso é um problema que nós temos que resolver. Eu tenho um neto com 25 anos que não tem profissão. Nós precisamos dizer para essa juventude como é que a gente vai fazer para criar para eles oportunidade de trabalho", disse Lula.
O presidente informou também que o governo está articulando para garantir seguridade aos trabalhadores de aplicativo. "Estamos articulando a questão do Uber, para dar legalidade para o pessoal do Uber. Não queremos que a pessoa deixe de ser autônoma. O que queremos é dar um pouco de seguridade para ela quando o carro quebra, quando a mulher fica doente" explicou Lula. "Temos que garantir a chance de trabalhar e a chance de estudar. Se a pessoa tiver isso, o país está tranquilo, vai diminuir violência, vai diminuir rebeldia, vai diminuir tudo, as pessoas vão viver em paz", finalizou o presidente.