“Tenho estado em contacto com a ministra da Justiça (Helen McEntee), que me mantém informado. Os factos sobre este incidente continuam a ser esclarecidos”, escreveu Varadkar na rede social X (antigo Twitter). O primeiro-ministro irlandês comentou sobre a rapidez com que os serviços de emergência da Irlanda chegaram ao local do ataque para transportar para diferentes hospitais da capital os feridos, entre os quais se encontrava também uma mulher, além do próprio agressor que, aparentemente, se esfaqueou também.
Varadkar indicou que a Garda (força policial nacional civil da República da Irlanda, com atribuições de polícia judiciária e polícia preventiva fardada) deteve “um suspeito” de cerca de 40 anos e que “tem uma linha de investigação definida” em curso.
De acordo com as forças irlandesas, um dos menores, que é uma menina de 5 anos, e a mulher, de cerca de 30, apresentam “ferimentos graves” em consequência do ataque perpetrado numa zona muito movimentada da capital irlandesa e próxima de uma creche.
Segundo a RTE, a mulher, funcionária da creche, e a menina de 5 anos estão em estado grave, ao passo que os outros feridos se encontram fora de perigo. O local do ataque foi vedado por um cordão de segurança para facilitar os exames forenses.
Protestos violentos explodiram em Dublin depois que um ataque com faca do lado de fora de uma escola deixou três crianças feridas. Uma multidão gritando slogans anti-imigrantes incendiou um carro da polícia e atacou vários policiais na noite desta quinta.
A polícia irlandesa deteve um homem de 50 anos, que também estava sendo tratado de ferimentos, e disse que não estava procurando outros suspeitos.
As autoridades não divugaram a identidade do criminoso, mas grupos anti-imigração disseram que ele era estrangeiro e se reuniu perto do local do ataque em Parnell Square, no norte da capital da Irlanda.
ASSISTA: