Roveri avisa que Estado está pronto para enfrentar criminosos
Durante a apresentação da nova Rede Digital de Comunicação na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), nesta segunda-feira (27), o secretário da Pasta, coronel César Augusto Roveri, comentou o aumento de 121% nas mortes por intervenção de agente do Estado, isso é, quando policiais estão envolvidos em homicídios que ocorrem em confrontos com criminosos. Para Roveri, a morte em confronto não significa "aumento de violência".
"Morte em confronto não é aumento de violência. Morte em confronto são pessoas que decidem enfrentar as forças policiais e isso demonstra realmente que as forças policiais estão trabalhando e trabalhando muito. Se você pegar homicídio em relação a 2022, caiu. Se você pegar o índice de feminicídio em relação a 2022, no estado de Mato Grosso, caiu agora, morte em confronto, não é computada. Por quê? Porque são pessoas que decidem enfrentar o Estado", declarou o secretário.
De acordo com dados da própria Secretaria de Segurança Pública, entre os meses de janeiro e outubro deste ano, 192 pessoas morreram em trocas de tiros com militares em Mato Grosso, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 87 mortes. Ainda de acordo com o secretário, esse aumento da letalidade da Polícia Militar se justifica por meio do investimento realizado pelo Governo do Estado na área da segurança, que agora possui equipamentos ' de ponta' para combater o crime.
"As polícias representam a sociedade. Então realmente a polícia está fazendo o seu trabalho. Se tem um aumento de morte por confronto, é pura e exclusivamente por culpa de quem resolveu enfrentar as forças policiais que estão treinadas, capacitadas, com novos equipamentos, viaturas, armamento, rádio, comunicação digital, Vigia Mais MT, enfim, o Estado se equipou", explicou.
Desde 2019, início da gestão do governador Mauro Mendes (UB), foram investidos mais de R$ 1, 2 bilhões na segurança pública. " O Estado está cumprindo o seu papel de bem defender o cidadão. Agora, a pessoa que resolve enfrentar a força de segurança usando arma de fogo, obviamente ela vai ter a resposta que o Estado tem condição de dar", finalizou o secretário.