Médicos que atuam no sistema público de saúde do Amazonas reduziram em 30% os atendimentos a partir desta sexta-feira (1º) para cobrar salários atrasados e falta de materiais para atendimento hospitalar.
Médicos que atuam no sistema público de saúde do Amazonas reduziram em 30% os atendimentos a partir desta sexta-feira (1º) para cobrar salários atrasados e falta de materiais para atendimento hospitalar. A iniciativa, coordenada por 15 empresas prestadoras de serviços, envolve cerca de 1.500 profissionais que reivindicam o ressarcimento por serviços prestados ao longo de 2021, 2022 e nos meses de agosto, setembro e outubro de 2023.
A redução proposta pelos manifestantes afeta principalmente os atendimentos não urgentes da rede ambulatorial em unidades de saúde do Amazonas, abrangendo consultas e exames agendados. Importante ressaltar que casos de urgência e emergência permanecem inalterados.
Até o momento, o Governo do Amazonas não emitiu qualquer posicionamento acerca do protesto. Os impactos da iniciativa se refletem nos hospitais 28 de Agosto, João Lúcio e Platão Araújo, assim como nos SPAs e UPAs.
Pacientes que não forem atendidos durante o período do protesto serão orientados a reagendar suas consultas. Vale destacar que os atendimentos urgentes e emergenciais permanecem mantidos em todas as unidades afetadas.
Além da busca pelos pagamentos pendentes referentes aos anos de 2021 e 2022, assim como aos salários de agosto, setembro e outubro de 2023, os médicos também solicitam o adequado abastecimento das unidades de saúde com materiais essenciais para o atendimento hospitalar. Relatos apontam a escassez de diversos itens utilizados em consultas e tratamentos, incluindo medicamentos e materiais cirúrgicos.