Política DÍVIDAS DE R$ 1,25 BI

Fábio afirma que rombo bilionário de Emanuel irá prejudicar gestão de próximo prefeito e defende modelo do governo Mauro

Por Comando da Notícia

02/12/2023 às 09:39:45 - Atualizado há


Pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União) afirmou que o rombo bilionário deixado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) irá prejudicar a administração do gestor que irá assumir o Palácio Alencastro a partir de 2025. A avaliação leva em conta o voto do conselheiro Antônio Joaquim, relator das contas municipais de 2022, que apontou aumento da dívida consolidada líquida, chegando a R$ 1,25 bilhão.

"Pode dificultar o primeiro ano de quem assumir a prefeitura. Qualquer gestor que pegar uma cidade como está Cuiabá, endividadada, sucateada e abandonada, terá muita dificuldade em todo o mandato. Será um grande desafio", afirmou, em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (29).

Na avaliação de Fábio, com tal situação, é preciso que o próximo prefeito se espelhe na gestão do governador Mauro Mendes (União), que em 2019 assumiu o governo estadual em situação financeira complicada e conseguiu, ainda no primeiro mandato, recuperar a capacidade de investimentos do Paiaguás.

"Quando o governador assumiu, o governo tinha muita dificuldade de cumprir seus compromissos financeiros. Me lembro muito bem que os carros da polícia estavam parando por conta da falta de dinheiro para abastecer e pagar aluguel. Três anos depois, Mato Grosso já era o estado mais saudável do Brasil. Hoje, Mato Grosso é um dos poucos estados nota A no Tesouro Nacional, um dos que mais investem no país", ressaltou.

"Tudo isso foi resultado da boa gestão, da honestidade e coragem de fazer o enfrentamento de mudar as coisas que muitos não tiveram para mudar. Defendo para Cuiabá uma mudança muito parecida com o que aconteceu no governo do estado", acrescentou.

Voto pela reprovação


O voto foi apresentado durante sessão realizada nesta terça-feira (28), mas não chegou a ser concluído após pedido de vista do conselheiro Valter Albano. Ele comenta que apesar do Município ter cumprido os percentuais constitucionais relacionados à Educação, Saúde, repasses ao Poder Legislativo e gastos com pessoal, o balancete apresentado demonstrou uma situação financeira "extremamente preocupante".

"Primeiro porque restou demonstrado nos autos que as despesas empenhadas em dezembro de 2022 foram na verdade no valor R$ 113 milhões, sendo que foram contabilizados como despesas de exercícios anteriores apenas R$ 80 milhões. Além disso, essas despesas da saúde advém do período pandêmico (2020 e 2021), e que só vieram à tona após denúncias que ocasionaram a intervenção do Estado, o que de certa forma 'mascarou' os resultados das contas apresentadas nos exercícios anteriores, comprometendo a fidedignidade das demonstrações resultante da omissão de despesas e dívidas", diz trecho do voto.

Antonio Joaquim ressaltou que Cuiabá tem apresentado sinais de dificuldades financeiras desde de 2019, quando apresentou déficit de execução de R$ 33 milhões. Ele ainda destacou que observou que o Município não tem dinheiro para pagar dívidas inscritas como restos a pagar no valor de R$ 306 milhões.


Ele ainda comentou sobre uma dívida confessada pelo prefeito, no valor de R$ 165 milhões, referente a passivos trabalhistas, informação que, segundo o conselheiro, preocupa a Corte de Contas e, por isso, pediu que o tribunal instaure um processo de tomada de contas especial para apurar a situação.

Fonte: Olhar Direto
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