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Risco de desmoronamento

Risco de desmoronamento em Maceió diminui, mas ainda é alto

O relatório da sala de situação do Ministério de Minas e Energia que avalia os riscos de desmoronamento em Maceió, no estado de Alagoas, aponta uma redução da probabilidade de um deslocamento de terra em larga escala.


Foto: Reprodução internet

O relatório da sala de situação do Ministério de Minas e Energia que avalia os riscos de desmoronamento em Maceió, no estado de Alagoas, aponta uma redução da probabilidade de um deslocamento de terra em larga escala. No entanto, a equipe do ministério segue acompanhando com as autoridades locais as regiões afetadas, pois a situação ainda é preocupante.

O bairro de Mutange, onde fica a mina 18 de Braskem, é um dos principais afetados, mas as regiões de Pinheiro, Bebedouro, Bom Parto e Farol também sofrem com o afundamento do solo devido à extração de sal-gema.

Nas últimas 24 horas, houve redução da velocidade de deslocamento, de 50 cm nos dias 29 e 30 de novembro para cerca de 15 cm por dia. Ainda assim, essa velocidade é elevada, se comparada ao parâmetro anterior da ordem de 20 cm por ano.

O sismo ocorrido na região vai em direção à lagoa de Mundaú e indica um afastamento da situação de instabilidade da área original. No entanto, os especialistas ainda acreditam que, se houver desmoronamento, ele ocorra de forma localizada, e não generalizada.

A equipe trabalha com sensores instalados ao redor da área para monitoramento em tempo real pela Defesa Civil. A retirada de habitantes da região acontece desde 2020. Ao todo, já foram 50 mil habitantes residentes em cerca de 14,5 mil moradias afastados das áreas de risco. No sábado, outras 20 pessoas que moravam na região foram removidas.

A lagoa Mundaú está interditada para navegação, e a sala de situação deve se reunir todos os dias desta semana para avaliar novas informações e levantamento de dados.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou na COP28 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que o ministério acompanha de perto a situação do estado nordestino. “Agora esperamos as apurações e as devidas responsabilizações dos danos causados”, afirmou.

Em entrevista à imprensa na COP28, Silveira, que é do estado de Minas Gerais, recordou as tragédias de Mariana e Brumadinho, com o rompimento de barragens que causou a morte, nos dois episódios, de quase 300 pessoas.

“De lá para cá, as políticas foram modernizadas, e acredito que o maior legado que podemos deixar é o fortalecimento da Agência Nacional de Mineração (ANM), uma das agências mais fragilizadas do Brasil, com uma estrutura muito aquém daquela de que precisa. Nosso grande desafio é chegar ao fim do nosso governo com ela fortalecida para incrementar políticas do ponto de vista da formulação de fiscalização e evitar acidentes”, afirmou.

GAZETA BRASIL

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