O Corinthians apresentou proposta de R$ 37 milhões ao Benfica, de Portugal, para tentar comprar Lucas Veríssimo, avança na negociação pelo volante Raniele, do Cuiabá, em definitivo, e pretende fechar a janela de transferências com 11 reforços. Mas afinal, há dinheiro para tudo isso?
A resposta dos dirigentes que comandarão o futebol do Timão é que, sim. E o argumento usado por eles é que as compras, embora chamem atenção pelos altos valores, serão feitas no formato "loja de varejo". Ou seja, com um longo parcelamento.
No caso de Lucas Veríssimo, por exemplo, a intenção do Corinthians é parcelar a compra do defensor em quatro vezes. O mesmo acontecerá com reforços que o clube tem buscado no mercado.
Atualmente, aliás, o principal entrave para o acerto nas contratações é a desconfiança que outros clubes e agentes têm com a nova diretoria do presidente eleito Augusto Melo, que assumirá o cargo de forma definitiva em 2 de janeiro.
Há um temor no mercado sobre as condições de pagamento, já que a administração anterior deixou muito clara a situação financeira difícil que o clube atravessa, com dívida acima de R$ 900 milhões. Apesar de já costurarem acordos, as finalizações só serão feitas na gestão de Augusto Melo.
O que tem ajudado, porém, é a boa transição de gestão feita ao lado do presidente Duilio Monteiro Alves. Ele e seus vices (Eli Werdo e Luiz Wagner Alcântara), que ocupam o cargo de forma simbólica nesta reta final de gestão, se comprometeram a ajudar.
Até mesmo assinando os documentos de alguma negociação mais urgente no mercado de transferências, para evitar que o Corinthians perca algum reforço para rivais.
Ao todo, o Timão quer buscar 11 reforços no mercado, já considerando neste número a chegada do lateral-esquerdo Hugo, do Goiás. Serão três (dois esquerdos e um direito), dois zagueiros, dois volantes, dois meias, um atacante de lado e um centroavante.
GE