O Sistema de Valores a Receber (SVR), serviço responsável por resgatar dinheiro esquecido no sistema financeiro, inicia o ano de 2024 com um montante de mais de R$ 7,5 bilhões disponíveis para devolução.
O Sistema de Valores a Receber (SVR), serviço responsável por resgatar dinheiro esquecido no sistema financeiro, inicia o ano de 2024 com um montante de mais de R$ 7,5 bilhões disponíveis para devolução. De acordo com o Banco Central, até o momento, já foram devolvidos R$ 5,3 bilhões, dos R$ 12,8 bilhões disponibilizados pelas instituições financeiras. Desde o lançamento do programa, em fevereiro do ano passado, cerca de 16,8 milhões de correntistas, entre pessoas físicas e jurídicas, já resgataram seus valores. No entanto, esse número representa apenas 27,85% do total de 60.492.862 incluídos na lista. A maioria dos correntistas que ainda não realizaram o saque possui direito a pequenas quantias. Valores de até R$ 10 correspondem a 62,98% dos beneficiários, enquanto valores entre R$ 10,01 e R$ 100 representam 25,71% dos correntistas. Quantias entre R$ 100,01 e R$ 1.000 correspondem a 9,64% dos clientes, e apenas 1,68% têm direito a receber mais de R$ 1.000.
Após um ano de inatividade, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um sistema de agendamento atualizado e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas, com acesso para herdeiros, testamentários, inventariantes ou representantes legais. A atual fase do serviço conta com melhorias, como a impressão de telas e protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp. Também foi implementada uma sala de espera virtual, que permite a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou fundação da empresa. Além disso, há mais transparência para contas conjuntas, permitindo que um dos titulares visualize as informações, como valor, data e CPF de quem solicitou o resgate.