Geral fábrica clandestina de cervejas

Como a polícia descobriu a fábrica clandestina de cervejas falsificadas em São Paulo

Na noite de quinta-feira (18), a Polícia Civil de São Paulo realizou uma operação bem-sucedida ao desativar uma fábrica clandestina de adulteração de cervejas localizada na Zona Sul da cidade.

Por Comando da Notícia

19/01/2024 às 20:48:30 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

Na noite de quinta-feira (18), a Polícia Civil de São Paulo realizou uma operação bem-sucedida ao desativar uma fábrica clandestina de adulteração de cervejas localizada na Zona Sul da cidade. A ação foi desencadeada após comerciantes levantarem suspeitas de que cervejas de marcas renomadas estavam sendo comercializadas por valores significativamente abaixo do mercado.

Os criminosos agiam substituindo os rótulos e tampinhas de cervejas de qualidade inferior por marcas conceituadas, oferecendo os produtos adulterados a comerciantes a preços mais baixos. A descoberta ocorreu no bairro Jardim Ângela, onde policiais do 2° Distrito Policial, localizado no Centro, encontraram 31 pessoas envolvidas na prática ilícita.

SSP-S

O alerta sobre a atividade criminosa partiu de vendedores do Bom Retiro, no centro da cidade, que suspeitaram da carga de um caminhão transportando as bebidas. A suspeita de roubo surgiu devido ao valor incomum cobrado pelo transporte. Os agentes passaram a monitorar o veículo, que os conduziu até um galpão operando 24 horas na Zona Sul.

SSP-SP

No local, os policiais testemunharam intensa atividade, incluindo homens lavando e lacrando garrafas de cerveja com uma prensa. A presença policial levou à tentativa de fuga por parte dos suspeitos, que foram prontamente abordados.

Durante a vistoria no estabelecimento, além da adulteração de rótulos, foram encontradas prensa, cola e equipamentos para a colocação de tampas. A fábrica produzia um único tipo de cerveja, mas com diversos rótulos e tampas de marcas renomadas. No total, 683 caixas, cada uma contendo 24 garrafas cheias, foram apreendidas.

Os suspeitos foram encaminhados ao 2° DP (Bom Retiro), onde o caso foi registrado como associação criminosa e falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais.

SSP-SP

Fonte: GAZETA BRASIL
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