Mato Grosso confirmou a primeira morte por dengue em 2024. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) se trata de uma mulher de 56 anos, que veio a óbito no dia 25 de janeiro, morava em Campo Verde (132 km de Cuiabá) e possuía comorbidades.
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Dados da Superintendência de Vigilância em Saúde mostram que em menos de 40 dias, o estado notificou 2.689 casos, desses 1.496 foram confirmados.
Além do óbito confirmado, a secretaria investiga outra morte suspeita. Além da dengue, o boletim epidemiológico traz dados da Zika que, até o momento, teve dez casos notificados, entretanto nenhum confirmado.
Já a Chikungunya, dos 176 casos notificados, 132 foram confirmados. Os municípios que mais tiveram aumento no número de casos foram Cuiabá e Várzea Grande.
A capital saltou de 17 para 45 casos, já a cidade vizinha de 5 para 42. Os índices representam aumento de 6,91 e 14,02, respectivamente, em relação aos casos confirmados no mesmo período de 2023 a cada 100 mil habitantes.
Com o período chuvoso os casos de dengue tendem a aumentar em todo o país. Até o momento, a cidade do Rio de Janeiro, os estados do Acre, Minas Gerais e Goiás, além do Distrito Federal decretaram situação de emergência em saúde pública.
Para prevenir a chegada da doença, a Vigilância Sanitária orienta que mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água; coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada. Não jogue lixo em terrenos baldios. Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo.
Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje. Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda. Caso guarde pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva. Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água.
FOLHA MAX