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Dengue em SP

Dengue em SP: Sobe para o número de mortes e explosão de casos preocupa

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou nesta sexta-feira (9) nove mortes por dengue.


Foto: Reprodução internet

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou nesta sexta-feira (9) nove mortes por dengue. As cidades de Pindamonhangaba e Taubaté registraram duas mortes cada, enquanto Bebedouro, Pederneiras, Tremembé, Guarulhos e a capital paulista registraram uma morte cada.

Além das nove vítimas confirmadas, outras 15 mortes suspeitas de dengue estão em investigação. O estado vive uma explosão de casos da doença, com mais de 40 mil registros.

Segundo o Grupo de Vigilância Epidemiológica do estado, São Paulo tem 120.708 casos notificados da doença. Destes, 42.134 casos são confirmados, 76.410 são prováveis e 34.276 estão em investigação. Outros 44.298 casos já foram descartados pela secretaria.

Situação de emergência e hospitais lotados

No interior paulista, pelo menos seis cidades decretaram situação de emergência e quase 30 estão em situação considerada epidêmica, segundo análise do secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva.

Nos últimos dias, 80% dos hospitais privados do estado de São Paulo registraram aumento nas internações por dengue. A pesquisa, inédita, foi divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp).

A pesquisa ouviu 91 hospitais privados paulistas entre os dias 29 de janeiro e 7 de fevereiro e constatou ainda que a maior parte dos pacientes internados com dengue nesses hospitais está na faixa etária entre 30 e 50 anos.

Pronto-atendimentos lotados e aumento de internações

No pronto-atendimento, onde se atendem casos de urgência e emergência, 89% dos serviços de saúde particulares do estado registraram alta de casos suspeitos de dengue. Metade dos hospitais consultados (51% do total) revelou crescimento entre 11% e 20% nas internações em leitos clínicos.

A maioria das unidades (89% do total) não registrou aumento nas internações em unidades de terapia intensiva (UTI). Em 11% das instituições, houve crescimento de até 5%. Nestes hospitais, a média de tempo que um paciente ficou internado em UTI por causa da doença foi de quatro dias.

GAZETA BRASIL

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