Mandados foram de busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia e mais 10 cidades. Duas pessoas foram presas em flagrante por armazenar esses materiais crimosos.
A Polícia Civil divulgou na manhã desta terça-feira (20) a Operação Cameroceras que investiga uma associação criminosa que atuava em grupos na internet para vender material de pornografia infantil, em Goiás. Ao todo, três pessoas foram presas, duas delas em flagrante por armazenar o material criminoso.
A investigação começou há seis meses. A PC divulgou prints de conversas no WhatsApp que mostram o suspeito dizendo que tem mais de cinco mil vídeos e material pornográfico de crianças para vender.
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"Tenho tudo, de 10 anos para cima e para baixo também (risos)", diz o suspeito.
Segundo a delegada Marcela Orçai, responsável pela investigação do caso, a primeira etapa da investigação demonstra que não adianta justificar que não sabia do que o grupo se tratava ou que entrou nos grupos por acaso, porque haviam convites para clicar e participar.
"Não é só um armazenamento de imagens. Para aquela imagem ser armazenada alguma criança foi abusada. Para haver o armazenamento tem que haver o estupro e tudo é crime, e é muito grave", diz a delegada.
A operação foi feita pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos que cumpriu 16 mandados em 11 cidades goianas com mais de 70 policiais civis e com apoio do grupo tático operacional CORE/GT3.
Os mandados foram de busca, apreensão e prisão nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Inhumas, Senador Canedo, Anápolis, Mara Rosa, Uruaçu, Mozarlândia, Jataí e Mineiros.
Um mandado de prisão preventiva foi cumprido em Goiânia. O suspeito de 32 anos criava dezenas de grupos de vendas de conteúdo de exploração sexual infanto juvenil, enviava convite e "amostras" dos materiais para depois vendê-los.
Outras 15 pessoas foram alvo de mandados de busca e apreensão, sendo 2 presas em flagrante por armazenarem fotos e vídeos de pornografia infantil no computador no momento das buscas.
As prisões em flagrante foram em Senador Canedo e Mara Rosa . Um dos presos é cadeirante. Aparelhos como celulares, computadores e notbooks foram apreendidos e vão passar por análise da perícia.
Os presos em flagrante podem responder por armazenamento de conteúdo de exploração sexual de criança e adolescente. O crime não cabe fiança.