Uma cidadã russo-americana foi presa na Rússia sob acusação de “traição” por supostamente doar US$ 51 (R$ 251) a uma instituição de caridade ucraniana.
Uma cidadã russo-americana foi presa na Rússia sob acusação de “traição” por supostamente doar US$ 51 (R$ 251) a uma instituição de caridade ucraniana. O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) disse que a mulher de 33 anos que vive em Los Angeles (EUA) foi presa em Yekaterinburg por "fornecer assistência financeira a um Estado estrangeiro em atividades dirigidas contra a segurança da Rússia".
Um vídeo compartilhado pela estatal russa RIA Novosti mostrou uma mulher com uma touca sobre os olhos sendo escoltada por um oficial de segurança russo antes de ser algemada e aparecer em uma cela de um tribunal.
Uma autoridade dos EUA afirmou à CNN Brasil que a mulher é Ksenia Karelina, que se tornou cidadã americana em 2021.
Ksenia Karelina entrou na Rússia em 2 de janeiro, e os EUA souberam de sua prisão em 8 de fevereiro, de acordo com a fonte.
A russo-americana é acusada de doar US$ 51,80 para uma instituição de caridade ucraniana nos EUA.
"A administração e a equipe do Ciel Spa estão arrasadas ao compartilhar que nossa querida esteticista e amiga, Ksenia Karelina, foi injustamente acusada, presa e [está] atualmente detida no sistema prisional russo", informa um comunicado de seu empregador, um spa no SLS Hotel em Beverly Hills, na Califórnia.
"Ksenia, que tem dupla cidadania, foi à Rússia visitar a avó de 90 anos, os pais e a irmã mais nova. Ela foi acusada de traição por supostamente doar US$ 51,80 para uma instituição de caridade ucraniana nos EUA", continua.