O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta sexta-feira (24) novas sanções contra a Rússia, em um esforço para aumentar a pressão sobre Moscou no segundo aniversário da guerra na Ucrânia.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta sexta-feira (24) novas sanções contra a Rússia, em um esforço para aumentar a pressão sobre Moscou no segundo aniversário da guerra na Ucrânia.
“Se Putin não pagar o preço pela morte e destruição que provoca, ele continuará”, alertou Biden em uma coletiva de imprensa. As medidas visam responsabilizar a Rússia pela guerra e pela morte do líder opositor Alexei Navalny, disse ele.
Os Estados Unidos também imporão novas restrições à exportação para quase 100 entidades por prestarem apoio à Rússia e tomarão medidas para reduzir ainda mais as receitas energéticas da Rússia, disse o presidente anteriormente em um comunicado.
As medidas buscam responsabilizar a Rússia pela guerra e pela morte do líder opositor Alexei Navalny, explicou Biden, enquanto Washington busca continuar apoiando a Ucrânia, que enfrenta uma aguda escassez de munições e cuja ajuda militar americana tem sido adiada no Congresso por meses.
“Garantirão que Putin pague um preço ainda mais alto por sua agressão no exterior e repressão interna”, disse o presidente democrata sobre as sanções.
As medidas de sexta-feira visarão pessoas relacionadas ao aprisionamento de Navalny, assim como ao setor financeiro russo, à base industrial de defesa, às redes de aquisições e aos evasores de sanções em vários continentes.
As sanções se somam a outras medidas dos Estados Unidos e de seus aliados pela invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, que causou dezenas de milhares de mortes e destruiu cidades.
“Dois anos após o início desta guerra, o povo da Ucrânia continua lutando com tremendo coragem. Mas estão ficando sem munição. A Ucrânia precisa de mais suprimentos dos Estados Unidos para manter a linha contra os implacáveis ataques da Rússia, que são facilitados por armas e munições do Irã e da Coreia do Norte”, denunciou Biden.
“Por isso, a Câmara dos Deputados deve aprovar o projeto de lei suplementar bipartidário de segurança nacional, antes que seja tarde demais”, acrescentou.
Nesse sentido, ele instou a completar o processo parlamentar “antes que seja tarde demais”, para fornecer fundos “urgentes” a Kiev. “A história está observando. Não esquecerá o fato de não apoiar a Ucrânia neste momento crítico”, alertou o presidente.
Biden destacou também que, embora Putin pudesse pensar que poderia alcançar seus objetivos na Ucrânia facilmente diante de uma comunidade internacional impassível, “a OTAN é mais forte, maior e mais unida do que nunca” e meio século de países se uniram em uma coalizão global para apoiar Kiev.
(Com informações de Reuters e Europa Press)