Pelo menos duas pessoas morreram nesta sexta-feira após a Rússia realizar seu segundo ataque noturno em massa consecutivo com drones contra a Ucrânia.
Pelo menos duas pessoas morreram nesta sexta-feira após a Rússia realizar seu segundo ataque noturno em massa consecutivo com drones contra a Ucrânia.
A Polícia Nacional da Ucrânia divulgou um vídeo mostrando agentes policiais e equipes de resgate trabalhando em um prédio destruído.
Dois indivíduos perderam a vida na região de Vinnytsia, no centro da Ucrânia, quando um prédio residencial foi danificado no ataque, de acordo com o governador regional.
As Forças Aéreas de Kiev afirmaram que os 27 drones de fabricação iraniana foram abatidos pelas defesas aéreas em sete regiões do país, incluindo a capital.
Os drones foram interceptados sobre as regiões ucranianas de Kirovograd (centro), Kharkiv (nordeste), Kherson e Mikoláyiv (sul), Kiev (norte), Jmelnitski e Vinnytsia (oeste).
Além disso, a força aérea informou que as tropas russas dispararam oito mísseis no leste e centro da Ucrânia, mas não ofereceu mais detalhes.
A Rússia tem realizado ataques aéreos regulares contra áreas densamente povoadas bem atrás das linhas de frente de sua invasão à Ucrânia, que já dura dois anos.
Líderes da Alemanha, França e Polônia se reunirão em Berlim para discutir a crise
O chanceler alemão, Olaf Scholz, receberá nesta sexta-feira em Berlim o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, no âmbito do Triângulo de Weimar, uma plataforma que reúne os três países para abordar a invasão russa à Ucrânia.
“Rússia tornou-se uma potência que deseja expandir-se e é certo que não vai parar por aí”, disse Macron.
“Se deixarmos a Ucrânia sozinha, se deixarmos a Ucrânia perder esta guerra, então é certo que a Rússia ameaçará a Moldávia, a Romênia, a Polônia”, alertou.
O encontro, proposto pelos três líderes, se concentrará no apoio adicional à Ucrânia em sua autodefesa contra a agressão russa, conforme anunciado por Steffen Hebestreit, porta-voz do governo alemão, em uma coletiva de imprensa.
Esta reunião representa o primeiro encontro do Triângulo de Weimar desde junho do ano passado e está programada para a tarde, precedida por uma declaração à imprensa de Scholz, Macron e Tusk.
Em entrevista à emissora pública polonesa TVP Info, Tusk confirmou a reunião e destacou o papel das três capitais para mobilizar toda a Europa em apoio à Ucrânia.
“Na sexta-feira estarei em Berlim com o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, para discutir a situação”, disse, expressando sua opinião de que “essas três capitais têm a tarefa e o poder de mobilizar toda a Europa” para fornecer novo auxílio à Ucrânia.
A cúpula tripartida ocorre em um momento em que as relações franco-alemãs estão tensas devido a divergências sobre o fornecimento de armamento a Kiev.
Polônia, um dos principais aliados da Ucrânia, tem instado repetidamente os países ocidentais a aumentarem os gastos com defesa para ajudar a enfrentar a guerra.
Agora, com um novo governo pró-europeu liderado por Tusk, a Polônia busca fortalecer a cooperação com Berlim e Paris para conter a ameaça de Moscou.
(Com informações de Reuters, EFE e Europa Press)