Um criminoso morreu após reagir ação de policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE), na manhã desta segunda-feira (25), no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Graciel da Silva Muniz era apontado pela Polícia Civil como um dos autores do assassinato do sargento Djalma Aparecido da Silva, 47 anos, ocorrido em janeiro deste ano.
O fato aconteceu durante cumprimento de mandados da Operação "Black Stone" para cumprir 13 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva contra alvos implicados no assassinato do policial militar. Graciel era um dos alvos.Os agentes fizeram monitoramento e descobriram que o suspeito estava em uma casa na Rua Pontes e Lacerda, no bairro Boa Esperança. Graciel estava com um mandado de prisão expedido pela comarca de Rondonópolis (215 km de Cuiabá). No entanto, ele teria reagido à ação e sido baleado. Depois de ser ferido, o investigado foi encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), porém ele não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. Os investigadores não informaram em qual região ele foi atingido. Além de Graciel, há outros três mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. Além de Cuiabá, os mandados são cumpridos nas cidades de Pedra Preta e Rondonópolis.As investigaçõesO sargento da Polícia Militar, Djalma Aparecido da Silva, de 47 anos, foi morto no dia 22 de janeiro na cidade de Pedra Preta. Ele foi atingido por disparos no rosto enquanto caminhava na calçada do centro de eventos da cidade.O militar prestava serviço nas cidades de Alto Garças e Alto Taquari, mas residia com a família em Pedra Preta. O veículo usado pelos autores do crime, um modelo Renault Sandero, foi encontrado, incendiado, horas depois no bairro Morumbi.
A investigação conduzida pela Derf Rondonópolis chegou às identidades dos responsáveis pelo monitoramento e vigilância da vítima, tanto em Pedra Preta, no dia do crime, quanto no município de Alto Taquari, onde o policial militar também prestava serviço. A Polícia Civil identificou ainda os responsáveis pela execução direta do crime e apoio operacional para a ação criminosa. Primeira prisãoNa primeira fase investigativa foi preso um dos participantes do homicídio. No dia 28 de janeiro, a Paulo Ricardo da Silva Ferreira foi preso pelas equipes da Derf de Rondonópolis e Delegacia Regional. Ele teve a prisão temporária decretada pela Vara Única de Pedra Preta após ser identificado nas investigações como a pessoa responsável pelo veículo usado no crime. Ao ser preso, o investigado quebrou seu celular jogando o aparelho contra o chão.