Os réus integravam uma organização criminosa em Recife e cumpriam ordens que partiam de dentro de presídio em Pernambuco.
Quatro alvos da Operação Cerco Fechado, realizada em abril do ano passado pela Unidade Descentralizada do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Barra do Garças, foram condenados a mais de 30 anos de prisão. Os réus, integrantes de organização criminosa em Recife (PE), foram condenados pelo crime de extorsão, com ordens que partiam de dentro de presídio no interior pernambucano.
Conforme a sentença, Josué Mateus de Freitas foi condenado a pena de seis anos e quatro meses de reclusão; Alyson Jhonard da Silva Gonçalo a oito anos e 10 meses de reclusão; Andréa Maria de Freitas a sete anos e sete meses de reclusão; e Denilson Douglas Silvestre de Amancio, a oito anos e 10 meses de reclusão.
De acordo com o Gaeco, força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil e Polícia Militar, as extorsões ocorreram em Barra do Garças. Consta na denúncia, que os réus declaravam ser faccionados de determinada organização criminosa, ameaçando vítima e seus familiares pelas redes sociais.
Os réus, conforme o Gaeco, usavam nomes de faccionados conhecidos e temidos na região com ameaças em tom de represália. Os quatro estão presos em Igarassu (PE). A Defensoria Pública do Estado de Pernambuco chegou a requerer a revogação da prisão preventiva de um deles, mas o pedido foi negado pelo Poder Judiciário de Barra do Garças.