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Barroso marca para semana que vem julgamento no CNJ sobre correição da Vara da Lava Jato

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, marcou para a próxima terça-feira (16) o julgamento do relatório final da correição feita pelo CNJ (Conselho Nacional da Justiça) na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Lava Jato e anteriormente comandada por Sergio Moro.


Foto: Gazeta Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, marcou para a próxima terça-feira (16) o julgamento do relatório final da correição feita pelo CNJ (Conselho Nacional da Justiça) na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Lava Jato e anteriormente comandada por Sergio Moro.

Barroso aguardou a conclusão do julgamento no TRE-PR que analisou possível abuso de poder econômico na campanha que elegeu Moro ao Senado. Por 5 votos a 2, a Corte Eleitoral livrou o senador da cassação.

A correição foi conduzida por Luís Felipe Salomão, ministro do STJ, enquanto corregedor-geral de Justiça.

"Verificou-se a existência de um possível conluio envolvendo os diversos operadores do sistema de justiça, no sentido de destinar valores e recursos no Brasil, para permitir que a Petrobras pagasse acordos no exterior que retornariam para interesse exclusivo da força-tarefa", afirmou o resultado parcial da correição, divulgado em agosto do ano passado.

A conclusão é de que houve uma suposta "gestão caótica" no controle de valores oriundos de acordos de colaboração e de leniência firmados com o Ministério Público (MP) e homologados pelo então juiz Sergio Moro.

Por meio desses acordos, o grupo de procuradores recolheu e repassou à Petrobras R$ 2,1 bilhões entre 2015 e 2018, com autorização da 13ª Vara Federal, a título de ressarcimento pelos desvios praticados.

O relatório mostrou ainda que supostamente não foi feito um inventário para indicar onde foram guardados todos os itens apreendidos, como obras de arte, e não foi possível identificar uma série de bens e recursos, entre eles os confiscados no Exterior.

Como Moro já não é mais juiz, o encaminhamento do caso deve ser o de enviar uma notícia crime ao MPF para dar andamento a uma investigação criminal contra Moro.

O CNJ não tem prerrogativa para esse tipo de processo e aplica somente sanções disciplinares a juízes.

O plenário do CNJ é formado por juízes estaduais, federais, além de representantes das cortes superiores, Ministério Público e advocacia.

GAZETA BRASIL

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