No evento promovido pelo instituto Coalizão Saúde, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o candidato a vice-presidente da República na chapa de Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ficaram frente à frente. Nas falas houve tom político e troca de farpas. Com críticas indiretas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), Alckmin citou fatos históricos e disse que é preciso defender a Saúde e combater o negacionismo: “Não é a primeira vez que temos epidemia. E veja que maravilha, há um século atrás, quando teve epidemia de peste bubônica, a resposta do governo em 1900 foi criar no Rio o Instituto Soroterápico Federal. Não teve negacionismo de dizer que tomar vacina vira jacaré e que vacina dá Aids. Se criou a Fiocruz, o Instituto Soroterápico Federal, há 122 anos”. O chefe da pasta da Saúde enalteceu a compra de vacinas por parte do Governo Federal, afirmou que o país está avançando no setor e que ainda há muito o que fazer. Queiroga destacou a postura adotada durante a pandemia da Covid-19, e trouxe números sobre a atuação do governo: “No início da pandemia, nós tínhamos 23 mil leitos de terapia intensiva. No pico da pandemia, foram habilitados, financiado e equipados 46 mil leitos de UTI no Brasil. 17 mil respiradores foram distribuídos e hoje não há dúvida que o sistema de Saúde está mais forte e resiliente”.
*Com informações do repórter Daniel Lian