O regime iraniano afirmou não ter alertado outros países antes de lançar um ataque com centenas de mísseis e drones contra Israel no sábado e ameaçou tomar “ações mais sérias” em caso de possível retaliação de Jerusalém.
O regime iraniano afirmou não ter alertado outros países antes de lançar um ataque com centenas de mísseis e drones contra Israel no sábado e ameaçou tomar “ações mais sérias” em caso de possível retaliação de Jerusalém.
No primeiro ataque direto ao território israelense, o Irã lançou drones explosivos e disparou mísseis em retaliação ao bombardeio israelense em 1º de abril ao complexo de sua embaixada na Síria. Autoridades iranianas, incluindo o ministro das Relações Exteriores, afirmaram que Teerã alertou países vizinhos dias antes do ataque.
Entretanto, o porta-voz do ministério, Nasser Kanaani, alertou que nenhum acordo prévio foi estabelecido sobre como o Irã abordaria sua resposta militar a Israel.
Além disso, Kanaani acusou a comunidade internacional e a ONU de não reagirem às “ações agressivas de Israel” e de não valorizarem “a ação responsável e proporcional do Irã”.
O regime iraniano ameaçou novamente Israel em caso de retaliação ao ataque, afirmando que suas ações seriam “mais sérias”. Kanaani ressaltou: “Eles deveriam alertar o regime usurpador sobre novos atos malignos, que terão consequências incalculáveis para este regime”.
Durante a mesma coletiva de imprensa, Kanaani informou que um cargueiro de bandeira portuguesa, o MSC Aries, foi apreendido em 13 de abril por “violar as leis marítimas” e que o navio estava ligado a Israel.
As tensões no Oriente Médio têm aumentado desde o início da campanha israelense em Gaza, em outubro, com confrontos entre Israel, Estados Unidos e grupos terroristas alinhados com o Irã no Líbano, Síria, Iraque e Iêmen.