A final do Campeonato Metropolitano Sub-18 de futsal, entre Palmeiras e Corinthians, neste sábado (27), foi manchada por violência e terminou antes do tempo regulamentar. Uma briga entre jogadores gerou invasão de torcedores e uma pancadaria generalizada na quadra do ginásio Presidente Ciro II, na Penha, zona leste de São Paulo.
Com o Palmeiras vencendo por 5 a 2, a partida se encaminhava para o fim quando uma discussão entre os jogadores evoluiu para uma briga generalizada. Torcedores da Gaviões da Fiel, organizada do Corinthians, invadiram a quadra e agrediram jogadores menores de idade das duas equipes. A cena lamentável resultou em uma pancadaria generalizada, interrompendo o jogo antes dos 40 minutos.
Diante da violência, ambos os clubes repudiaram o ocorrido e cobraram punições à Federação Paulista de Futsal (FPFS). O Palmeiras, em nota oficial, criticou a falta de segurança no local e exigiu o adiamento das partidas das categorias sub-16 e sub-14 do mesmo torneio. O clube também informou que registrará boletim de ocorrência e pedirá punição aos agressores e à Federação.
“Exigimos ainda que a Federação Paulista de Futsal seja responsabilizada por sua conduta negligente e irresponsável. Mesmo diante do histórico de violência envolvendo competições de base na modalidade e dos sucessivos alertas feitos pelo Palmeiras, a entidade se mostrou – mais uma vez – incapaz de oferecer segurança adequada, colocando em risco a integridade física dos nossos jogadores e torcedores”, afirmou o Palmeiras em nota.
O Corinthians, por sua vez, também se manifestou contra a violência e cobrou medidas da FPFS. O clube ressaltou que havia alertado a Federação sobre os riscos da partida e lamentou a falta de segurança no ginásio.
“Nos últimos dias, o clube notificou reiteradamente a Federação Paulista de Futsal sobre os riscos que o confronto poderia gerar. É urgente, portanto, que a instituição assuma responsabilidades, especialmente ao ignorar um histórico de violência em competições em seu ginásio de categoria de base, não oferecendo a devida segurança e colocando em risco, mais uma vez, a integridade física de nossos jogadores, comissão, familiares e torcedores”, disse o Corinthians em nota oficial.
GAZETA BRASIL