Durante o evento organizado pelas centrais sindicais em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu votos abertamente para o pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL), o que é proibido pela legislação eleitoral durante a pré-campanha.
Durante o evento organizado pelas centrais sindicais em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu votos abertamente para o pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL), o que é proibido pela legislação eleitoral durante a pré-campanha.
Durante o discurso realizado para uma multidão de apoiadores e sindicalistas, Lula subiu em um trio elétrico para endossar Boulos como seu candidato na cidade. “Esse, esse rapaz, esse jovem, ele está disputando uma verdadeira guerra aqui em São Paulo. (Â ) Ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições”, declarou o presidente, em um apelo aos presentes para apoiarem o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto.Por sua vez, Boulos discursou antes de Lula, elogiando a gestão atual do governo federal e criticando opositores políticos, referindo-se a eles como inventores de mentiras sobre o Brasil.
Entretanto, a repercussão do evento não se limitou apenas aos discursos políticos. Participantes receberam panfletos contrários ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), possível adversário de Boulos na campanha à Prefeitura da capital em 2024, e favoráveis ao candidato do PSOL.
Em resposta às manifestações, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou que ingressará com uma representação na Justiça Eleitoral, denunciando Guilherme Boulos por propaganda política antecipada. O MDB argumentará que Boulos foi beneficiado com uma manifestação pública do presidente da República durante o evento, promovido por centrais sindicais, e pedirá a apuração de eventual uso de verbas públicas no mesmo, conforme estipulado pela lei eleitoral.