Em coletiva de imprensa realizada neste domingo (5) em Porto Alegre, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sugeriu a implementação de um novo “orçamento de guerra” para auxiliar na reconstrução do Rio Grande do Sul, seguindo o modelo adotado durante a pandemia de Covid-19.
Em coletiva de imprensa realizada neste domingo (5) em Porto Alegre, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sugeriu a implementação de um novo “orçamento de guerra” para auxiliar na reconstrução do Rio Grande do Sul, seguindo o modelo adotado durante a pandemia de Covid-19. Essa proposta também foi endossada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e pelo vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin.
Pacheco destacou a gravidade da situação no Rio Grande do Sul, afirmando que, no momento, é o “maior problema da vida nacional brasileira”. Ele ressaltou a importância de adotar medidas extraordinárias para enfrentar a crise, citando a necessidade de buscar soluções excepcionais e atípicas, sem as limitações legais dos tempos normais.
O presidente do Senado fez referência à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) aprovada durante a pandemia, conhecida como “PEC da Guerra”, que permitiu a adoção de medidas legislativas excepcionais. Pacheco enfatizou a importância de remover burocracias e restrições para garantir que o Rio Grande do Sul tenha todo o apoio necessário para sua reconstrução.
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, disse que é preciso encontrar uma resposta firme e efetiva para a situação, assim como foi feito durante a pandemia. Ele ressaltou a importância de contar com a sensibilidade do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, para alcançar esse objetivo.
A visita de Pacheco, Lira e Fachin ao Rio Grande do Sul contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, o governador Eduardo Leite (PSDB) e o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB). Durante o pronunciamento conjunto à imprensa, Lula se comprometeu a remover obstáculos burocráticos para garantir o socorro ao estado e destacou a importância de apoiar as empresas locais para preservar os empregos das pessoas.